André Villas-Boas: “Queremos manter o clube no topo”

André Villas-Boas: “Queremos manter o clube no topo”
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Porto Canal

André Villas-Boas falou pela primeira vez à comunicação social enquanto presidente do FC Porto.

Tomada a posse enquanto 32.º presidente do FC Porto, André Villas-Boas dirigiu-se à comunicação social para falar sobre o “dia que marca uma nova era” e sobre o futuro imediato na liderança do clube.

O líder portista quer “manter este clube no topo”, uma “responsabilidade maior” que está intimamente ligada à conquista “de títulos”, “tem em conta também a situação financeira” do FC Porto. Tornar o clube “sustentável” é “o desejo dos sócios e uma responsabilidade desta direção”, que pretende “senti-los, ouvi-los e, a partir daí, construir as equipas competentes que nos vão levar ao sucesso”.

No mesmo palco e na mesma sala em que foi “designado como treinador do FC Porto em 2010/11”, o dirigente máximo da instituição assumiu o desejo de que “todos os anos sejam mágicos como aquele” antes de deixar palavras de apreço a Jorge Nuno Pinto da Costa: “. Esta sempre foi e será a sua casa. Será sempre recebido de braços abertos, com o coração azul e branco cheio e iremos sempre dignificá-lo. Todo o bom nome do FC Porto atravessa o mundo e o de Jorge Nuno Pinto da Costa também”.

“Aos sócios”, deixou “uma mensagem de união, de força” em que frisou que “o FC Porto tem de se encontrar rapidamente com o título nacional”, “a fonte principal da motivação” do novo líder, que afirmou ainda que esta é “uma equipa feita para vencer” e que ele será “sempre o transportador do seu portismo”.

Uma nova era
“É um dia emocional, um dia que marca uma nova era e é também um dia em que se despede a era mais importante da história do clube. Foi uma celebração com muita emoção por parte de todos os presentes e é assim que deve ser. Nesta tomada de posse enquanto presidente, tenho o sentimento de exigência dos portistas. Quero manter este clube no topo, que é algo que todos desejamos e é uma responsabilidade maior a que espero estar à altura.”

Sócios no centro das decisões
“É um sentido de responsabilidade muito grande. Pegamos num FC Porto com esse palmarés invejável que todos gostavam de ter e temos que continuar a construí-lo para o futuro. A nossa maior responsabilidade é sempre trazer títulos para o nosso clube, tendo em conta também a situação financeira em que se encontra. Queremos torná-lo sustentável, é o desejo dos sócios e uma responsabilidade desta direção. Estar sempre à altura do que os sócios desejam é fundamental. É preciso senti-los, ouvi-los e, a partir daí, construir as equipas competentes que nos vão levar ao sucesso.”

Que todas as épocas sejam como 2010/11
“Reforçado pelo sentimento dos sócios, pelas suas emoções. Os números têm muita magia para mim e, enquanto treinador, com 32 anos foi precisamente neste palco e nesta sala que fui designado como treinador do FC Porto em 2010/11. Sou agora o 32.º presidente eleito para este quadriénio de 2024 a 2028, é uma grande responsabilidade, e espero que todos os anos sejam mágicos como aquele.”

O legado de Jorge Nuno Pinto da Costa
“Este é um clube maior que constata depois de tanto tempo uma mudança histórica de presidente. O legado deixado pelo presidente Jorge Nuno Pinto da Costa é histórico. Esta sempre foi e será a sua casa. Será sempre recebido de braços abertos, com o coração azul e branco cheio e iremos sempre dignificá-lo. Todo o bom nome do FC Porto atravessa o mundo e o de Jorge Nuno Pinto da Costa também. É assim que será sempre recordado.”

A mensagem aos sócios
“Aos sócios, uma mensagem de união, de força. O FC Porto tem de se encontrar rapidamente com o título nacional, é a fonte principal da nossa motivação. Somos uma equipa feita para vencer, com um currículo invejável e com um legado que nos é deixado de grande responsabilidade. Agradecer-lhes a confiança depositada em mim e espero corresponder à exigência deles da mesma forma. Serei sempre o transportador do seu portismo e espero estar à altura do desafio.”

A transição na administração
“Esta é uma situação muito sensível. Em primeiro lugar, ninguém quer pôr em causa uma transição suave da direção na parte da SAD. O tempo urge porque há decisões fundamentais que têm de ser tomadas. Uma situação destas, e já houve vários exemplos no futebol português, não é benéfica para ninguém. Seria sempre uma renúncia que facilitaria processos. Processos de decisão e direção. E seria também um ponto de referência para os funcionários que se encontram, de certa forma, entre um presidente de um clube e um presidente de uma Sociedade Anónima Desportiva, com a importância histórica que tem Jorge Nuno Pinto da Costa. Não posso fazer mais pedidos, cabe aos próprios assumirem que, quanto mais breve e mais rápido for esta transição, melhor. A realidade é que a 30 ou 31 de maio é tarde. Nós queremos fazer de tudo para que esta transição seja suave e respeitada para todos os elementos que tanto deram ao FC Porto. Os sócios ditaram uma mudança e essa tem de ser respeitada. E se a mesma pudesse ser abreviada, com o sentido de responsabilidade por parte das pessoas, melhor. Não posso fazer mais nada, cabe aos próprios decidirem por sua conta. Quero abraçar este projeto de corpo e alma e dedicar-me a ele com essa força de portismo que represento.”

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