Museu de Soares dos Reis recebe “mais importante doação particular" da sua história

Museu de Soares dos Reis recebe “mais importante doação particular" da sua história
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| Porto
Porto Canal/ Agências

O Museu Nacional de Soares dos Reis recebeu a doação de uma coleção de arte privada, que a instituição classificou como a “mais importante” da sua história, com obras de artistas que vão de António Carneiro a Paula Rego.

"No âmbito das doações particulares, esta doação é a mais importante de toda a história do museu e testemunha o reconhecimento, por parte dos colecionadores, da capacidade de o Museu Nacional Soares dos Reis em conservar, estudar, divulgar e potenciar junto do público uma coleção reunida ao longo de décadas", pode ler-se num comunicado da instituição.

No mesmo texto, o museu nacional sediado no Porto indicou que a coleção Cândida e Vasco Duarte Silva é composta por centenas de obras de pintura, escultura, faiança, ourivesaria, entre outros formatos.

“É uma coleção muito relevante, é uma enorme oportunidade porque vamos incorporar várias centenas de peças”, disse à Lusa o diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis, António Ponte, salientando que se trata de “uma coleção bastante diversa e que vem enriquecer e até colmatar algumas falhas da coleção” do museu.

A lista partilhada pelo museu aponta para nomes como Abel Salazar, Alvarez, Ana Jotta, Ana Vidigal, António Carneiro, António Palolo, Artur Loureiro, Ayres de Gouveia, Cargaleiro, Cruzeiro Seixas, Eduardo Luiz, Ernesto Condeixa, Francisco José de Resende, Fernanda Fragateiro, Francisco Smith, Jorge Queirós, Júlio, Júlio Resende, Mário Botas, Marques de Oliveira, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Pedro Cabrita Reis, Pedro Portugal, Sá Nogueira, Sousa Pinto, entre outros.

Questionado sobre o âmbito temporal dos artistas em causa e a sua integração no museu, visto que estão incluídas várias figuras contemporâneas, António Ponte realçou que, apesar de o Soares dos Reis estar mais ligado à arte do século XIX, há também uma conexão às últimas décadas artísticas, tendo em conta, em particular, a história do Centro de Arte Contemporânea (CAC), que funcionou entre 1976 e 1980 e veio a dar origem à Fundação de Serralves.

“Nessa lógica desse trabalho, dessa contemporaneidade, esses artistas vão ter lugar para aquilo que queremos que seja a rotatividade das peças em exposição”, afirmou António Ponte.

O diretor do museu lembrou que, em junho, vai ser inaugurada uma exposição dedicada ao CAC, com curadoria de Miguel von Hafe Pérez, no contexto dos 50 anos do 25 de Abril.

Sobre a coleção doada, o museu sublinhou, em comunicado, que as peças em causa vão ser agora estudadas e tratadas para serem depois incluídas quer na exposição de longa duração quer em mostras temporárias.

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