Já arrancou a operação para a remoção dos primeiros destroços da ponte Francis Scott Key, que desabou em Baltimore na semana passada. Um navio embateu contra a travessia na madrugada de terça-feira, provocando o seu desmoneramento. Seis pessoas morreram.

No sábado, as equipas de salvamento iniciaram os trabalhos para retirar o primeiro pedaço da ponte da água, permitindo assim o acesso de barcos e reboques ao local do acidente, conforme informado pelas autoridades norte-americanas citadas pela agência Reuters. Este é o primeiro passo de um esforço complexo para reabrir o porto bloqueado da cidade.

O governador explicou que o objetivo é desobstruir uma parte da ponte para criar um "canal temporário", permitindo que mais barcos participem nas operações, embora isso leve vários dias. Para as autoridades locais, é prioritário desobstruir a ponte e liberar o navio porta-contentores, tendo em mente o impacto económico do bloqueio do porto de Baltimore.

O desabamento da ponte ocorreu na madrugada de terça-feira, após um navio porta-contentores colidir com um dos pilares de apoio, resultando na queda de parte da estrutura no rio Patapsco.

Embora outra parte da estrutura tenha ficado sobre a proa do navio, com bandeira de Singapura, os trabalhadores ainda não tentaram removê-la.

O governador de Maryland, Wes Moore, afirmou que ainda não está claro quando o navio poderá ser removido, mas que o casco, apesar dos danos, está "intacto".

Durante uma conferência de imprensa, Moore descreveu a operação como "extremamente complexa", referindo-se aos esforços para limpar os destroços da ponte e reabrir o Porto de Baltimore ao tráfego marítimo.

Seis trabalhadores que estavam na ponte no momento do acidente foram dados como mortos, sendo que dois corpos já foram encontrados. As operações de busca das outras vítimas continuam suspensas devido às condições de segurança consideradas inadequadas para os mergulhadores.