Proteção Civil de Mondim de Basto alerta contra fogos e vespa asiática nas aldeias

Proteção Civil de Mondim de Basto alerta contra fogos e vespa asiática nas aldeias
| Norte
Porto Canal/Agências

A Proteção Civil de Mondim de Basto está a percorrer as aldeias do concelho para sensibilizar para a prevenção de incêndios florestais, a sinalização imediata de ninhos de vespa asiática e identificar muros ou telhados em risco.

O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, disse esta segunda-feira que o objetivo da campanha “Proteção Civil + Próxima” , que decorre durante o mês de março, é a proximidade com as comunidades.

Os técnicos dedicam um dia a cada uma das seis freguesias do concelho, e, em cada uma delas, percorrem todas as aldeias, distribuem ‘flyers’, dão informações e prestam esclarecimentos.

No contacto direto com os populares, vão-se abordando temas que visam a proteção e a segurança das aldeias e seus residentes, como a limpeza dos terrenos em volta dos edifícios, a realização de queimas e queimadas só com registo prévio e em dias com condições meteorológicas adequadas.

Uma mensagem que, segundo Ricardo Anjos, coordenador municipal da Proteção Civil, se intensifica nesta fase que antecede a época mais crítica de ocorrência de incêndios florestais.

“Sendo um concelho florestal, o combate aos incêndios começa desde logo na prevenção”, realçou Bruno Ferreira.

Numa dessas ações, na aldeia de Bilhó, alguns populares mostraram-se preocupados com a limpeza dos terrenos e também com a propagação da vespa asiática, já que o seu impacto se tem sentido na produção de mel neste município do distrito de Vila Real.

Joaquim Pires, 76 anos, queixou-se das “poucas forças” para a limpeza dos terrenos, enquanto António Teixeira, 75 anos, advertiu que as “posses não são muitas para fazer” o trabalho.

Em frente à casa de António, um terreno cheio de silvas é um foco de preocupação por causa de incêndios, mas também da “bicharada” que ali se esconde.

Lurdes Pires, 69 anos, já sabe que para fazer uma queima ou queimada precisa de fazer um registo, escolher um dia sem vento, ter água para o caso do “lume fugir” e estar sempre por perto “enquanto não queimar tudo”.

Em 2023, foram registadas 4.500 queimas e queimadas no concelho.

Bruno Ferreira elencou ainda o investimento nos acessos florestais, a limpeza das faixas de combustão e, para reduzir o número de ignições, o serviço Municipal de Proteção Civil e as unidades de baldios estão a realizar queimadas extensivas para gestão, compartimentação da paisagem, em áreas associadas a pastoreio.

“Os pastores sinalizam áreas onde pastoreiam os seus animais, essencialmente nos territórios de montanha do concelho e nós, através da técnica do fogo controlado, vamos renovando essas áreas para que eles possam ter um melhor pasto e para que direcionem o pastoreio para essas áreas”, explicou Ricardo Anjos.

Quanto à vespa asiática, o popular Joaquim Pires disse que “é uma peste que aí apareceu” e contou que esta espécie lhe destruiu a única colmeia que tinha.

Os técnicos sensibilizam os populares para o reporte imediato dos ninhos avistados.

“Quanto mais rápido identificaram, mais rápido podemos intervir. No ano passado eliminámos mais de 400 ninhos”, afirmou Bruno Ferreira.

O autarca contou que, no verão passado, no regresso às aldeias, os emigrantes encontraram ninhos dentro das próprias habitações.

“Esta espécie está a proliferar um pouco por todo o lado e em sítios cada vez mais difíceis e de difícil acesso”, referiu.

Esta passagem pelas aldeias permite também aos técnicos identificar situações, como, por exemplo, muros ou telhados em risco de queda para via pública.

Situações que, segundo Ricardo Anjos, se encontram “muito nestas aldeias por causa de construções antigas”.

“A gente fica mais esclarecida de tudo, é importante virem”, afirmou Olindina Pires, 67 anos, também residente em Bilhó.

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