FC Porto: Porto d'Honra cai nos penáltis. Crónica de jogo

FC Porto: Porto d'Honra cai nos penáltis. Crónica de jogo
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Porto Canal

120 minutos de esforço, abnegação e de muita inteligência tática empurraram o destino da eliminatória entre FC Porto e Arsenal para a marca das grandes penalidades. No momento de todas as decisões, Wendell e Galeno não conseguiram bater Raya e, por isso, a melhor equipa portuguesa na Europa ficou pelos oitavos de final da Liga dos Campeões (1-1 [4-2]).

No 50.º jogo ao comando do FC Porto na Liga dos Campeões, Sérgio Conceição manteve o mesmo onze que havia vencido o Arsenal, o Benfica e o Portimonense. Os Dragões controlaram qualquer ímpeto que os londrinos poderiam ter desde início, recorreram a Diogo Costa para circular a bola desde trás e procuraram ferir o conjunto caseiro com bolas longas e disputas pelos respetivos ressaltos.

Aos 16 minutos, foi nesse contexto que Evanilson atirou muito perto do poste da baliza de David Raya, que viria novamente a ser testado pelo avançado brasileiro aos 22: o camisola 30 recebeu dentro da área e, à meia volta, apontou às redes do Arsenal, mas o guarda-redes lançou-se no trajeto da bola e evitou que os portistas se adiantassem no marcador.

Em desvantagem na eliminatória, os gunners procuravam aproveitar qualquer desequilíbrio da muralha azul e branca para marcarem e, aos 29 minutos, Pepe foi protagonista. No 120.º jogo europeu do que é um exemplo a nível mundial, desviou uma bola que parecia ir com indicações para a cabeça de Havertz e acabou dentro da baliza.

Os britânicos acabaram, ainda assim, por se adiantarem na etapa inaugural. Aos 40 minutos, Trossard combinou com Odegaard e, junto ao vértice da pequena área, colocou a bola junto ao poste mais distante. A eliminatória voltava à estaca zero à ida para os balneários (1-0 [1-1]).

Os ingleses entraram mais pressionantes na etapa complementar e, aos 68 minutos, fizeram mesmo o segundo golo, mas foi prontamente anulado por Clément Turpin. Numa bola lançada para as costas da defensiva portista, Pepe não se entendeu com Diogo Costa e a bola sobrou para Odegaard encostar para a baliza deserta, mas Havertz havia puxado o central e por isso o lance foi anulado.

Na resposta, Francisco Conceição ficou muito perto de dar nova vantagem ao FC Porto. Após uma saída com qualidade em espaço curto, Nico González desmarcou o camisola 10, que transportou a bola desde o meio-campo até à entrada da área adversária, de onde pôs Raya à prova, mas o guardião travou as suas intenções.

Arteta mudou a frente de ataque e lançou Gabriel Jesus para jogo. O brasileiro viu-se numa posição soberana logo nos primeiros segundos e o seu remate negado por uma mancha de Diogo Costa, tal como o de Saka um minuto mais tarde. Até ao final do tempo regulamentar, registaram-se ainda as entradas de Jorge Sánchez para o lugar de João Mário, de Mehdi Taremi para o de Evanilson e, devido a dificuldades físicas, de Marko Grujic para o de Alan Varela. No último lance dos 90 minutos, a equipa portista pediu grande penalidade, mas a infração inglesa havia sido antecedida de fora de jogo de Taremi.

Sérgio Conceição refrescou a equipa numa primeira parte do prolongamento em que houve apenas a registar uma transição do FC Porto que culminou com um remate do nove dos da Invicta que saiu desviado da baliza. Eustáquio e Gonçalo Borges renderam Nico González e Francisco Conceição. Na segunda, Galeno ainda tentou assinar um golo idêntico ao da primeira mão, mas a bola terminou nas mãos de Raya e tudo seguiu para a disputa de grandes penalidades.

Na marca dos onze metros, nenhum inglês falhou e Raya defendeu os remates de Wendell e de Galeno (4-2). O FC Porto foi assim eliminado da principal prova europeia.

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