"Cumprirei a minha palavra". Montenegro afasta acordos com Chega

| Política
Porto Canal/Agências

O presidente do PSD afirmou que vai cumprir a sua palavra e que não haverá coligações da AD com o Chega. Montenegro diz ter a “expectativa fundada” de que o Presidente da República o indigite como primeiro-ministro para formar Governo, dizendo que “parece incontornável que a AD ganhou as eleições e o PS perdeu as eleições”.

“É minha expectativa fundada que o sr. Presidente da República, depois de ouvidas todas as forças políticas, me possa indigitar para formar Governo”, afirmou Luís Montenegro, no início da sua declaração à imprensa, no hotel em Lisboa onde a AD (coligação PSD/CDS_PP/PPM) se concentrou na noite eleitoral.

Numa sala cheia de apoiantes, Montenegro foi recebido com gritos de “vitória, vitória”, a que respondeu “Portugal, Portugal”.

O presidente do PSD começou por saudar o aumento da participação nestas eleições e lembrou que “sempre disse” que “vencer eleições era ter mais um voto” e que só nessas circunstâncias assumiria as funções de primeiro-ministro.

“Pois bem, parece incontornável que a AD ganhou as eleições e o PS perdeu as eleições”, afirmou, considerando que os portugueses quiseram “mudar de Governo” e “mudar de políticas”.

Por outro lado, defendeu, os eleitores quiseram que “os grandes partidos possam apresentar-se de forma renovada e com capacidade de inovar”.

“Em quarto lugar, também disseram que é necessário que os partidos, nomeadamente os que têm representação parlamentar, devem privilegiar mais o diálogo e a concertação entre lideres e partidos”, acentuou.

 
 
 
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