Marta Massada, António Oliveira e João Rafael Koehler vão integrar o movimento “Todos Pelo Porto”

Decorreu este sábado o evento oficial de apresentação dos eixos estratégicos propostos pela iniciativa “Todos Pelo Porto” para o mandato 2024-2028 do FC Porto. Marta Massada, António Oliveira e João Rafael Koehler foram apresentados como novos membros da recandidatura liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa à direção do clube.

No Sheraton Porto Hotel & Spa, a médica foi a primeira a subir ao palco para afirmar que apoia “um Porto insubmisso, independente e livre” num tempo que é “de revolta, mas também de união”: “Estou com Jorge Nuno Pinto da Costa porque ele nos permite ser assim. Somos o coração que D. Pedro IV deu à cidade”. Seguiu-se-lhe António Oliveira, antigo jogador e treinador que “nunca disse não ao FC Porto” e que acredita que a candidatura, para a qual contribuiu com “empenho, experiência e paixão pelo futebol” pode “engrandecer o clube”.

João Rafael Koehler, por último, afirmou que aceitou juntar-se à iniciativa por “reconhecer a generosidade do Senhor Pinto da Costa em ser candidato mais uma vez” e apresentou dois eixos deste movimento: “transparência e governança” – “O presidente pediu os mais qualificados. Transparência não só com a demonstração financeira. Vamos ser muito detalhados. Mas mais do que isso, um comité de auditoria independente, com personalidades não só afetas à nossa lista, mas a toda a sensibilidade do clube. Queremos e vamos, num prazo de dois anos, estabilizar a situação financeira do clube. Vamos refinanciar o passivo através de um instrumento financeiro de 250 milhões de euros. O presidente deu a instrução que vamos reduzir 20% os custos totais do clube, vamos reestruturar o clube” – e “colocar o sócio no centro do clube” – “Queremos o estádio cheio, ampliar o número de adeptos, crescer no merchandising e no e-commerce. Estamos convencidos que rapidamente podemos duplicar receitas e disputar o campeonato e Champions em condições mais fortes do que hoje”.

Apresentados os novos membros, subiu ao palco Jorge Nuno Pinto da Costa, que começou por afirmar que se candidata “mais uma vez e pela última vez à presidência do FC Porto” por não querer deixar o clube “sem terminar aquilo que é um grande sonho, a Academia”.

Dirigiu-se de seguida a Marta Massada – “a irmã mais nova” que “respira FC Porto” e “honra o nome do seu pai” –, a António Oliveira – “o melhor jogador da sua geração, um treinador que deu o sonho de dezenas de anos que era ganhar um tricampeonato” e que “só não foi candidato” porque não quis, senão o presidente do clube “tê-lo-ia apoiado” – e a João Rafael Koehler – “um homem de visão alargada, que vê as coisas à frente dos outros” e que foi “fundamental nos momentos mais difíceis que o FC Porto atravessou” – e envolveu-os “num grande abraço de reconhecimento e esperança no futuro”.

“Com rigor que tem de ser cada vez melhor, com competência que não pode ter falhas, com ambição de fazer mais e melhor, e sobretudo com uma grande paixão. Não quero ninguém na minha equipa que venha porque tem interesses televisivos ou de compra e venda de jogadores. De todos os meus candidatos, é impossível algum ser sócio efetivo desde novembro do ano passado. Esses não têm lugar na minha equipa, porque não têm o essencial, a paixão pelo FC Porto”, frisou o líder do clube sobre os pilares da sua equipa, antes de garantir que quer “ganhar ainda mais em todas as modalidades”, “lutar por títulos mais fortes como durante muitos anos”, referindo-se às sete conquistas internacionais do clube no futebol, que não vai “andar aos abraços ao presidente do Benfica e do Sporting nem deixar de dizer que Portugal é um país vergonhosamente centralista”.

"Vou continuar a erguer a voz em defesa do FC Porto. Todos pelo Porto vamos procurar vencer e ser a voz do Norte, que honra o FC Porto e defende o que pretendemos, que é vencer”, exclamou por último.