Revelada mensagem incriminatória do português que matou o próprio filho de um ano

Revelada mensagem incriminatória do português que matou o próprio filho de um ano
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Porto Canal / Agências

Quatro portugueses, com idades entre os 22 e os 32 anos, foram detidos no domingo pela polícia de Pawtucket, nos Estados Unidos, pelo envolvimento na morte de um bebé. O pai do bebé, João Resendes, que estava ilegal nos EUA e já tinha antecedentes criminais por violência doméstica, enviou uma mensagem à mãe do menino onde acabaria por confirmar a morte do filho de ambos.

"O teu filho está morto, não digas nada a ninguém", terá escrito João Resendes à mãe do menino, que estava numa lavandaria com a irmã e uma cunhada.

Os quatro suspeitos - João Resendes, de 25 anos, Carolina Ledo, de 22 anos, Daniela Ledo, de 25 anos, e Carla Sousa, de 32 anos - nasceram nos Açores e o bebé, chamado Santiago Ledo e com pouco mais de um ano, nasceu já em solo norte-americano, disse à Lusa o cônsul de Portugal em Providence, Eduardo Ramos, após cruzamento de informações com a polícia local.

As autoridades locais indicaram também ao cônsul que João Resendes - agora acusado de homicídio involuntário, abuso infantil em segundo grau e negligência de menores - teria já antecedentes criminais em Portugal, num caso relacionado com violência doméstica.

Apesar de o vice-consulado de Providence não ter conseguido confirmar os laços entre a vítima e os acusados, a imprensa local aponta que os pais do bebé são João Resendes e Carolina Ledo.

Suspeito detido, mulheres aguardam julgamento em liberdade

No domingo, a polícia e os bombeiros de Pawtucket, uma cidade localizada no estado norte-americano de Rhode Island, responderam a uma chamada de emergência para uma criança que se encontrava inconsciente.

Ao chegarem ao local, as autoridades constataram que a criança não respirava e "apresentava hematomas significativos na região facial".

Apesar de várias manobras de salvamento terem sido realizadas, a criança foi declarada morta no hospital, segundo a polícia.

"Devido às circunstâncias suspeitas, os moradores do apartamento foram transportados para a esquadra da polícia para posterior entrevista de investigação pelos detetives", lê-se num comunicado da polícia.

Após uma investigação mais aprofundada, as três mulheres foram acusadas de negligência de menores e o homem de homicídio involuntário, de abuso infantil em segundo grau e de negligência de menores, ainda de acordo com informação constante na nota.

As três mulheres aguardam julgamento em liberdade e o suspeito foi hoje presente a um juiz de instrução.

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