O preço médio semanal da gasolina aumentou 1,3% esta semana e o do gasóleo subiu 1,9%, segundo cálculos divulgados esta quinta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

De acordo com o regulador, o preço eficiente (preço médio semanal determinado pela ERSE) “registou uma atualização, face à semana passada, de +1,3% para a gasolina e de +1,9% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +3,1% e do gasóleo simples em +3,8%”.

Assim, “para a semana de 25 de dezembro a 31 de dezembro, o preço eficiente antes de impostos é de 0,775 euros/l [euros por litro] para a gasolina 95 simples e de 0,873 euros/l para o gasóleo simples”, sendo que, “após impostos, o preço eficiente fica nos 1,664 euros/l, para a gasolina 95 simples, e nos 1,619 euros/l para o gasóleo simples”.

No que diz respeito à semana anterior, verificou-se que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 3,7 cêntimos/l acima do preço eficiente dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 4,3 cêntimos/l acima no caso do gasóleo simples”.

“Em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 2,2% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 2,6% acima do preço eficiente”, detalha.
No que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -1,1% e de -2,5%, respetivamente”.

Em termos absolutos, estas estimativas situam-se 1,7 cêntimos/l abaixo do preço eficiente para a gasolina 95 simples e 3,9 cêntimos/l abaixo para o gasóleo simples.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.