Prisão domiciliária para um dos 19 detidos na “Operação Gota D´água”

Prisão domiciliária para um dos 19 detidos na “Operação Gota D´água”
| Norte
Porto Canal/Agências

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu esta segunda-feira colocar em prisão domiciliária um dos 19 arguidos detidos na “Operação Gota D’água”, que investiga a falsificação de análises de água para consumo humano, e os restantes em liberdade.

Além da obrigação de permanecer na habitação com pulseira eletrónica, o arguido em causa, que não é identificado na informação distribuída aos jornalistas pelo tribunal, fica ainda suspenso do exercício de funções na sociedade comercial Laboratório Regional de Trás-os-Montes, que é visado na investigação, e proibido de contactar com os restantes arguidos, testemunhas já inquiridas e funcionários do laboratório.

Os outros 18 arguidos ficam todos em liberdade, sujeitos a termo de identidade e residência.

Na passada sexta-feira, o TIC do Porto determinou “a imediata libertação de 17 dos 19 arguidos detidos”. O vereador da Câmara de Vila Flor com os pelouros da Educação, Desporto e Cultura, Luís Policarpo, foi um dos detidos que saiu em liberdade, enquanto a diretora do laboratório em causa - Laboratório Regional de Trás-os-Montes - foi uma das arguidas que permaneceu detida, tal como a analista.

Na quarta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deu conta, em comunicado, da detenção de 20 pessoas - mas o processo ficou depois com 19 arguidos detidos - e da realização de 60 buscas a entidades públicas e privadas.

Os detidos, com idades entre os 25 e 61 anos, são funcionários e dirigentes do laboratório, assim como dirigentes e eleitos locais das entidades gestoras ou empresas (câmaras municipais e empresas concessionárias), sendo ainda constituídos “vários outros arguidos”.

“A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real com o apoio de outras unidades da PJ, no âmbito de um inquérito titulado pelo Ministério Público - DIAP Regional do Porto, procedeu à realização de 60 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram diversos particulares, empresas e entidades públicas sitas em diferentes concelhos do território nacional, designadamente em Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Lisboa, Porto, Vila Real e Viseu”, referia a PJ, em comunicado.

Segundo a PJ, a Operação Gota D’água tevr por objeto "a atividade fraudulenta de um laboratório responsável pela colheita e análise de águas” destinadas a consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, captações, ribeiras, furos e poços, estando em causa crimes de abuso de poder, falsidade informática e prevaricação.

O Laboratório Regional de Trás-os-Montes, em Mirandela, que foi alvo das buscas policiais por suspeitas de falsificação de análises de água, afirmou na quarta-feira à Lusa estar “surpreendido” com a investigação, garantindo estar colaborar com as autoridades.

+ notícias: Norte

Português de 26 anos desaparecido na Suíça

Um jovem de 26 anos está desaparecido desde segunda-feira em Sargans, na Suíça, localidade onde reside.

Grupo que fez escravo homem em Bragança fica em liberdade

As quatro pessoas que fizeram escravo um homem com deficiência, em Bragança, ficaram em liberdade a aguardar o desfecho da investigação, avança o jornal ‘Público’. O juiz determinou que os quatro arguidos, suspeitos de explorarem o homem desde 2007 e que hoje em dia tem 54 anos, ficassem com termo de identidade e residência e proibição de contactos com a vítima.

Fogo em garagem destrói carros e deixa mulher ferida em Ovar

Uma mulher de 27 anos sofreu ferimentos graves, na madrugada desta quinta-feira, num incendio que deflagrou numa garagem na Doutor Vale Guimarães em Válega, Ovar, confirmou ao Porto Canal fonte dos Bombeiros Voluntários de Ovar.