Trump é candidato com mais dinheiro nos cofres de campanha para eleições nos EUA

Trump é candidato com mais dinheiro nos cofres de campanha para eleições nos EUA
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Porto Canal/Agências

A poucos meses do início das primárias presidenciais nos EUA, Donald Trump chega às primeiras eleições com mais dinheiro do que todos os seus adversários Republicanos juntos e até mais do que o Democrata Joe Biden.

O ex-presidente Donald Trump chegou ao trimestre final do ano com mais de 37 milhões de dólares (cerca de 35 milhões de euros) nos cofres da sua candidatura a uma nova corrida presidencial, o que representa mais do que todos os outros candidatos Republicanos juntos.

Trump tem mesmo mais dinheiro em mão do que o atual Presidente Joe Biden e principal candidato pelo Partido Democrata, que vem em segundo lugar na lista dos mais dotados financeiramente para o início das primárias de cada partido, com 32 milhões de dólares (cerca de 30 milhões de euros) para gastar na campanha.

As primárias começam no Iowa, New Hampshire, Nevada e Carolina do Sul, já no início do próximo ano. Os analistas preveem que os próximos meses vão ser particularmente dispendiosos para quem tiver aspirações a ser candidato pelo seu partido, olhando para os planos de campanha das principais candidaturas.

No lado Republicano, esta situação deixa o ex-vice-presidente Mike Pence em situação difícil, já que apenas tem pouco mais de um milhão de dólares na sua conta de campanha e reportou mais de 620 mil dólares (cerca de 600 mil euros) em dívidas, depois de ter angariado apenas 3,3 milhões de dólares (cerca de três milhões de euros) para a sua corrida eleitoral.

O governador Republicano da Florida, Ron DeSantis, e Tim Scott, que aparecem nas sondagens a larga distância de Trump, são quem mais têm gasto nesta pré-campanha e restam agora apenas cerca de 13 milhões de dólares (12 milhões de euros) a cada um para os meses que antecedem as primeiras eleições primárias.

DeSantis tem até melhores resultados financeiros do que nas sondagens, com a sua candidatura a reportar ter angariado 15 milhões de dólares (cerca de 14 milhões de euros) no último trimestre, a uma distância de apenas menos nove milhões de dólares no mesmo período do que Trump.

Quem também teve um bom terceiro trimestre no plano da angariação de fundos foram os candidatos Republicanos Nikki Haley (ex-embaixadora dos EUA junto da ONU) e Chris Christie, mas este último, apesar da sua extensa exposição mediática (devido às suas funções como comentador televisivo), chega ao fim do ano com apenas 3,9 milhões de dólares (cerca de 3,6 milhões de euros) nos cofres, comparando com os 11,6 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros) da primeira.

No lado Democrata, Joe Biden angariou uns confortáveis 71 milhões de dólares (cerca de 67 milhões de euros) no passado trimestre, ficando até bem acima do seu provável adversário Republicano Donald Trump, que apenas angariou 24,5 milhões de dólares (cerca de 23 milhões de euros) nesse período.

Biden está a preparar uma dispendiosa campanha eleitoral, não tanto para conseguir vencer as primárias Democratas, que estão praticamente garantidas, mas para tentar recuperar popularidade junto dos eleitores nacionais, que revelam dúvidas sobre a sua capacidade para executar um segundo mandato aos 80 anos de idade.

Biden está também a gastar parte dos fundos ao seu dispor a tentar ajudar o seu partido a ter um bom resultado nas eleições para o Congresso, que escolherão muitos lugares para o Capitólio, na mesma altura das presidenciais.

Mas os Democratas parecem não precisar muito da ajuda de Biden, já que os seus candidatos para o Senado e para a Câmara de Representantes estão a ser melhor sucedidos do que os seus adversários Republicanos a angariar fundos de campanha.

Entre os Republicanos, esta comparação está a ser lida como um sinal preocupante da imagem que o partido está a deixar junto dos eleitores, que parecem mal impressionados com a forma como os seus congressistas se estão a comportar perante matérias relevantes, como a escolha do ‘speaker’ para a Câmara de Representantes ou a decisão de permitir o aumento do défice público para evitar a suspensão do financiamento do Governo.

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