O Governo português decidiu que, apesar das “manifestações de interesse conhecidas de investimento estratégico para o país”, não haverá “acréscimo aos investimentos e reformas já em negociação”. A decisão de não pedir mais dinheiro à Comissão Europeia para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi anunciada em comunicado enviado às redações esta quinta-feira.

O comunicado conjunto dos gabinetes da Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, dá conta de que tendo em conta “as manifestações de interesse conhecidas de investimento estratégico para o

país, ao seu estado de maturidade e calendários de implementação, e o calendário de execução do PRR até 2026”, ficou decidido pelo Governo que “não haverá acréscimo aos investimentos e reformas já em negociação com a Comissão Europeia”.

Contudo, o governo lembra que “ irá criar um mecanismo contratual de investimentos estratégicos, explorando nomeadamente o atual quadro de auxílios de Estado integrado no plano industrial do Pacto Ecológico da União Europeia, que continua a ser trabalhado pelas áreas governativas da Economia e dos Negócios Estrangeiros e que visa responder às manifestações de interesse, designadamente em áreas como os microchips, indústria verde e mobilidade sustentável, cuja concretização ultrapassa o horizonte temporal do PRR”.