Biden diz não estar surpreendido com possível morte de Prigozhin na Rússia

Biden diz não estar surpreendido com possível morte de Prigozhin na Rússia
| Mundo
Porto Canal/Agências

O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden referiu esta quarta-feira que não ficou surpreendido com a possível morte do chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, num acidente de avião na Rússia.

“Ainda não sei bem o que aconteceu, mas não estou surpreendido. Poucas coisas acontecem na Rússia sem que Putin tenha algo a ver com isso”, frisou o chefe de Estado norte-americano, em declarações durante as suas férias que decorrem em Lake Tahoe, localizado entre Nevada e Califórnia.

A Casa Branca tinha divulgado que Biden foi informado sobre a queda de um jato executivo no norte de Moscovo, que matou 10 pessoas, sendo que o líder do grupo mercenário Wagner consta na lista de passageiros, de acordo com informações das autoridades russas.

Até agora, o Departamento de Estado e o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, responsável pela política externa, evitaram tomar posição sobre as implicações do incidente.

No entanto, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, frisou, através da rede social X (antigo Twitter), que a equipa de Biden tinha visto as publicações nos ‘media’ sobre o sucedido.

“Se for confirmado, ninguém deve ficar surpreendido”, sublinhou Watson.

"A guerra desastrosa na Ucrânia levou um exército privado a marchar sobre Moscovo e agora - ao que parece - a isto", acrescentou.

Os serviços de emergência russos já resgataram oito corpos no local do incidente, mas por enquanto a identidade das vítimas não foi confirmada, segundo a agência oficial RIA Nóvosti.

O avião terá caído na região de Tver, mais de 100 quilómetros ao norte da capital russa, onde não há aeródromos próximos.

O líder dos mercenários Wagner, de 62 anos, lutou ao lado do exército regular russo na Ucrânia e protagonizou há dois meses uma rebelião militar fracassada contra as chefias militares russas, na qual chegou a tomar uma das cidades mais importantes do sul da Rússia, Rostov-no-Don.

Após a mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Prigozhin concordou em retirar os seus mercenários e transferir a sua base para o território daquela antiga república soviética.

Depois de acusá-lo de traição, o Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu-o no Kremlin, após o que Prigozhin anunciou o reinício das operações do Grupo Wagner em África.

Prigozhin apareceu na segunda-feira pela primeira vez desde o motim num vídeo, no qual sugeria que tinha regressado a África para tornar a Rússia “ainda maior em todos os continentes”.

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