Passeios da Avenida da Boavista vão encolher com a instalação do metrobus

Foto: André Arantes|Porto Canal
| Porto
Porto Canal

As obras do metrobus, no Porto, voltam a ser questionadas, mas desta vez o motivo é a distribuição do espaço destinado aos modos de deslocação que caberão na avenida da Boavista, que recebe grande parte do novo canal de mobilidade.

O problema é a pouca largura dos passeios nos segmentos da Boavista em que serão instaladas as estações de metrobus. Para encaixar o canal de metrobus e manter duas vias em cada sentido para o automóvel privado, os passeios encolhem nos pontos das paragens o que, para a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi), significa uma “degradação das condições para a mobilidade ativa” naquela parte da cidade.

Segundo o jornal Público, a preocupação é partilhada também pelo movimento Estrada Viva que, já no início deste mês, enviou um alerta ao presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Moreira. A situação “poderá comprometer gravemente a segurança e conforto pedonal na execução das obras do metrobus”, escrevia Mário Alves, presidente do movimento, na carta a que o Público teve acesso.

Quando a obra foi apresentada, no início deste ano, foi anunciado que a secção de ciclovia ainda existente junto à Casa da Música deixaria de existir. Serão também removidas 84 árvores jacarandá, no entanto, a Metro do Porto garanta que, no final da empreitada, haverá 723 árvores. Também passarão a haver menos 172 lugares de estacionamento entre a Casa da Música e a avenida Marechal Gomes da Costa.

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