BES: "O Banco de Portugal fez o que tinha que fazer" - Ulrich

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 23 jul (Lusa) - O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, considerou hoje que o regulador atuou corretamente ao impor mudanças ao nível da gestão do BES, que levaram à entrada de novos responsáveis e à saída dos membros do clã Espírito Santo.

"O Banco de Portugal fez o que tinha de fazer", afirmou Ulrich, perante as perguntas dos jornalistas acerca da atuação do regulador bancário nesta matéria.

Ainda assim, o presidente do BPI sublinhou que "é mais interessante opinar sobre isso daqui a uns anos, quando a situação estiver resolvida".

E salientou: "A situação é complexa e ainda se está a desenrolar, pelo que exige muito cuidado por parte das pessoas que estão a lidar com ela".

Certo é que, na opinião de Ulrich, "de uma forma mais geral, mas tem reflexos nesta situação, ao longo dos últimos anos o Banco de Portugal reforçou muitíssimo a sua capacidade de atuação em muitos domínios".

O gestor realçou que a entidade liderada por Carlos Costa "reforçou as equipas, a qualidade das pessoas, pelo que a sua capacidade de atuação é hoje muito mais forte do que há uma série de anos".

Segundo o responsável, os problemas que têm sido conhecidos nas 'holdings' de topo do Grupo Espírito Santo (GES), do qual o BES é o principal ativo, "não põem em causa a atuação do Banco de Portugal".

DN // ATR

Lusa/fim

+ notícias: Economia

Más notícias para o crédito à habitação. Taxas Euribor com novas alterações

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.