FC Porto: “Vamos preparar a equipa para tentar ganhar o jogo", diz Sérgio Conceição 

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Sérgio Conceição anteviu o Famalicão-FC Porto, da 33.ª jornada da Liga (sábado, 20h30).

Pela quarta vez esta temporada, Famalicão e FC Porto vão estar frente a frente (sábado, 20h30, Sport TV). Os Dragões venceram o duelo da primeira volta do campeonato e os da Taça de Portugal, mas Sérgio Conceição lembrou que “os jogos são todos diferentes”, cada um “tem a sua história” e a vitória só depende da performance portista no Minho: “Depende muito do que fizermos e permitirmos ao adversário fazer nos diferentes momentos do jogo”.

O treinador azul e branco salientou que a diferença pontual para o Benfica “não desmoraliza nem dá força anímica” aos atletas, que trabalham “no máximo todos os dias” no Olival. É, por isso, hora de “preparar a equipa para ir a Famalicão tentar ganhar o jogo” numa altura – a duas jornadas do fim – em que “todos os jogos são fundamentais”, “mesmo para alguns clube que estejam tranquilos” na tabela classificativa. O mister deu o exemplo do Casa Pia que, aparentemente confortável na tabela, “fez 18” faltas no Dragão e “no primeiro pontapé de baliza demorou 22 segundos”, ao passo que contra o Benfica “fez sete”. A conclusão é que “todos os clubes têm grandíssimas equipas técnicas, grandíssimos jogadores” e com certeza “todos querem ganhar três pontos a duas jornada do fim”.

Sobre lhe ter sido instaurado um processo disciplinar devido “aos comentadores dos vários canais que passaram a semana a tentar deduzir o que fosse o gesto” que o treinador fez no final do FC Porto-Casa Pia após ter sido “desafiado para um duelo”, Conceição foi pragmático: “Estou habituado ao lixo do futebol português, ao que é tóxico, em que eu sou a primeira figura. Pensam que me diminuem, mas só me criam mais um escudo para o que sou como pessoa e profissional. Eu vejo noutros países comentarem o porquê das decisões do treinador, o que implicou e o que provocou no jogo. Ninguém quer saber porque percebem muito pouco. Mesmo os que percebem, não querem falar nisso”.

Por fim, acerca de uma hipotética saturação das dinâmicas de jogo que leva o mister a alterar peças e colocar no jogo atletas “extremamente importantes” vindos do banco, o técnico discordou, tendo afirmado que, quando se está apaixonado, “não há saturação nenhuma, podemos viver ao máximo todos os dias”. E fundamentou o seu ponto: “Estou a fazer o que amo, os jogadores são conhecidos e ganham bem. Deparo-me com realidades diferentes no meu dia a dia, com pessoas que se levantam às cinco da manhã e chegam à noite, nós somos uns privilegiados”.

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