No Name Boys. Uma história de violência

No Name Boys. Uma história de violência
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Porto Canal

São inúmeros os casos de violência ligados à claque do SL Benfica, No Name Boys. Este sábado, o Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) acusou a claque afeta ao clube da Luz de mais um episódio que feriu um agente da autoridade.

Desde o ano de fundação, 1992, a claque No Name Boys está ligada a dezenas de casos de violência extrema em Portugal e além fronteiras.

Enumerando apenas alguns, voltamos a 1993 quando num jogo no Estádio do Restelo, frente ao Belenenses, vários membros da claque No Name Boys agrediram e expulsaram ao pontapé um funcionário da casa. Nesse mesmo jogo foi a primeira vez que a claque No Name Boys exibiu bandeiras com referências nazis.

No mesmo ano outro incidente, a imprensa dava conta que um jovem adepto do Estoril, de 12 anos, tinha sido apedrejado por membros da claque do Benfica. Este jovem adepto estava a festejar uma vitória do Estoril Praia.

Em 1996 aconteceu o primeiro homicídio ligado a claques de futebol em Portugal. Hugo Inácio, membro da claque No Name Boys, disparou um very-light em direção à bancada do Sporting CP durante a final da Taça de Portugal. Rui Mendes, adepto dos leões, foi atingido e acabou por morrer.

Em 2008 o autocarro que transportava os adeptos do FC Porto foi incendiado e reduzido a cinzas junto ao Estádio da Luz. Tudo aconteceu minutos antes da partida de hóquei em patins entre o Benfica e o FC Porto. A imprensa relatou à data que foram avistados três indivíduos junto à viatura e que estes seriam membros da claque do Benfica.

Em 2017 dois acontecimentos, o primeiro, centenas de membros dos No Name Boys protagonizaram uma recepção violenta à equipa do Benfica na chegada ao centro de treinos do Seixal. Petardos, very-lights e tiros foram registados no momento de maior tensão. A equipa de futebol do Benfica teve que ter escolta policial para entrar no centro de treinos.

O segundo, mais uma morte, Marco Ficini, adepto italiano de futebol, morreu atropelado por um adepto dos No Name Boys junto ao Estádio da Luz. O membro da claque acabou por ser condenado a quatro anos de prisão em 2020.

Em 2020 vários elementos dos No Name Boys foram acusados pelo Ministério Público de tentativa de homicídio, ofensa à integridade pública, roubo e furto e dano. Entre os atos de violência está o ataque à pedrada ao autocarro do Benfica que feriu dois jogadores.
Em 2022 mais dois acontecimentos, o primeiro, o ataque organizado pelos adeptos do hajduk Split na cidade de Guimarães onde foram identificados vários membros da claque No Name Boys. A noite foi de ‘terror’ na cidade ‘berço’ onde várias câmaras de vigilância mostraram os atos de violência conjunta das duas claques. Na mesma noite as autoridades policiais interceptaram as mesmas claques que iam fazer outro ataque mas na cidade do Porto.

O outro acontecimento de 2022, conhecido apenas em 2023, foi o ‘ato bárbaro’ de vários elementos da claque No Name Boys que espancaram e sodomizaram um outro membro da mesma claque.

O caso mais recente é da passada sexta-feira onde um agente da PSP ficou ferido depois de ser atingido por pedras e garrafas por parte de elementos dos No Name Boys.

 
 
 
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