Cimeira de presidentes dos PALOP segunda-feira em Luanda

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Porto Canal / Agências

Cidade da Praia, 27 jun (Lusa) - Luanda vai acolher segunda-feira a Cimeira dos presidentes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a primeira em 22 anos, destinada a reativar a organização, disse hoje o chefe de Estado cabo-verdiano.

Jorge Carlos Fonseca, que irá representar Cabo Verde, falava aos jornalistas após uma visita às recentemente inauguradas instalações da sede do Banco Angolano de Investimentos (BAI) na Cidade da Praia e assegurou que a cimeira vai permitir criar o Fórum PALOP.

A cimeira esteve a ser planeada para a Cidade da Praia, tal como admitiu terça-feira o ministro das Relações Exteriores de Cabo Verde, Jorge Borges, mas acabou por ficar marcada para segunda-feira, em Luanda, para onde Jorge Carlos Fonseca viajará domingo num avião disponibilizado por Angola que, em princípio, poderá transportar também o novo Presidente guineense, José Mário Vaz.

Nas declarações aos jornalistas, o chefe de Estado cabo-verdiano indicou que, na cimeira, serão aprovados os estatutos do Fórum PALOP, uma "instituição nova e de grande importância" na dinamização das relações entre os "Cinco" - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Segundo Jorge Carlos Fonseca, o Fórum PALOP irá ter um "impacto relevante" na dinamização da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).

O chefe de Estado cabo-verdiano fará uma intervenção de abertura e enquadramento antes da aprovação dos estatutos e eleição do primeiro presidente do "Fórum PALOP", instituição vocacionada para servir de um instrumento de ligação, capaz de produzir frutos importantes para "uma comunidade mais vasta, a CPLP".

Além de Jorge Carlos Fonseca e de José Mário Vaz, estarão presentes os presidentes anfitrião, José Eduardo dos Santos, e de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, sendo Moçambique representado pelo primeiro-ministro, Alberto Vaquina, dado a impossibilidade de agenda de Armando Guebuza.

Criada há cerca de quatro décadas, a organização PALOP tem estado desativada há quase 30 anos - a última reunião foi em 1992, em São Tomé - tem em análise desde janeiro deste ano um novo estatuto jurídico internacional, apresentado em Adis Abeba, Etiópia, à margem da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).

Cabo Verde, segundo disse então Jorge Borges, vai assegurar a presidência do Fórum no primeiro mandato da organização, tendo como estratégia dar "maior visibilidade internacional" ao também conhecido por "Grupo dos Cinco", que tem limitado a sua atuação a pouco mais de que um espaço de concertação e diálogo político-diplomático.

Tendo em conta as novas dinâmicas de cooperação para o desenvolvimento, acrescentou o chefe da diplomacia cabo-verdiana, a ideia é alargar as relações políticas entre os "Cinco", "que atravessam um excelente momento", a apostas nas áreas empresarial e da cultura.

JSD // EL

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