Coreia do Norte reduziu número de presos políticos e campos de trabalho

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Porto Canal / Agências

Seul, 19 jun (Lusa) -- A Coreia do Norte reduziu o número de presos políticos e encerrou um dos seus campos de trabalho para dissidentes, revela um relatório elaborado pela Coreia do Sul e que descarta, mesmo assim, a melhoria dos Direitos Humanos no país.

De acordo com o relatório revelado hoje pela imprensa sul-coreana e elaborado pelo Instituto Nacional para a Unificação da Coreia, "estima-se que entre 80.000 e 120.000 presos políticos continuem detidos nas cinco prisões da Coreia do Norte".

O instituto sul-coreano, que está dependente do Governo de Seul, assinala também que o número de presos políticos agora calculado, representa uma diminuição face aos 150.000 a 200.000 anteriormente estimados.

O relatório revela também o encerramento do campo de trabalho de Hoeryong, na província Hamgyong Norte, reduzindo-se a cinco o número de centros penitenciários dedicados aos dissidentes políticos no país governando por Kim Jong-un.

"É difícil assinalar que esta redução do número e tamanho dos campos de prisioneiros seja um resultado de alguma mudança por parte das autoridades da Coreia do Norte", refere o documento citado pela agência Yonhap.

Por isso, a informação relevante para Seul, é que após a chegada de Kim Jong-un ao poder a Coreia do Norte manteve os campos destinados a presos políticos.

Em março, a Comissão de Investigação da ONU para a Coreia do Norte, calculou entre 80.000 e 120.000 o número de presos políticos e denunciou que estes estavam sujeitos a métodos próprios do nazismo, apartheid e khmers vermelhos.

Além de estarem privados de alimentos, como forma de controlo e castigo, os presos políticos são ainda sujeitos a trabalhos forçados.

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