Candidato do CDS em S. João da Madeira quer "baby boom"

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Porto Canal / Agências

S. João da Madeira, 26 jun (Lusa) - O candidato do CDS-PP à Câmara de S. João da Madeira é o independente Rogério Silva que quer para a "capital do Calçado" um "baby boom" (aumento acentuada da natalidade) e uma menor pegada ecológica.

Natural de S. João da Madeira e chefiando a Divisão de Urbanismo da autarquia do Cadaval, o arquiteto de 36 anos é licenciado pela Faculdade de Artes da Universidade Moderna de Lisboa, realizou o seu estágio profissional na autarquia sanjoanense e daí seguiu para os Açores, primeiro como docente e depois como funcionário da Divisão de Gestão Urbanística e Obras Municipais da Câmara Municipal da Horta.

Exercendo no Cadaval desde 2008, Rogério Silva garante agora que "nos próximos quatro anos uma nova cidade vai nascer" em S. João da Madeira, propondo-se para isso "reabilitar, apoiar, acessibilizar, educar, renovar e reduzir a pegada ecológica" do concelho, que envelheceu e precisa de "políticas ativas de incentivo à natalidade".

"Os últimos censos demonstram que a cidade envelheceu", declara o candidato em comunicado à Lusa. "Ainda não é preocupante, mas urge tomar medidas para combater o envelhecimento e queremos um Baby Boom em S. João da Madeira, com frequência gratuita da rede pré-escolar, atividades extracurriculares para os residentes e fornecimento gratuito da vacina da meningite para todos".

O candidato do CDS-PP reconhece que, "nas últimas décadas, S. João da Madeira cresceu", mas defende que "o seu núcleo de construções necessita ser reabilitado, conforme já se começa a denotar na Praça Dr. Luís Ribeiro". Essa renovação teria vantagens ao nível dos "incentivos fiscais, da redução de IMI e de IMT para particulares, e do IVA para a autarquia", adotando um regime simplificado de licenciamento municipal e prevendo uma redução significativa de taxas municipais em projectos de reabilitação.

A mudança urbanística também deverá abranger a questão da acessibilidade para todos, já que, segundo o arquiteto, a deslocação de um carrinho de bebé pela cidade é atualmente "uma aventura e pêras", o que se agrava no caso de um cidadão com mobilidade reduzida.

Já ao nível social, Rogério Silva declara que "urge proteger toda a população de S. João da Madeira" e, nesse contexto, anuncia que o apoio passa pelo "cheque-farmácia" e pela "loja municipal das trocas", enquanto espaço aberto a toda a população e onde "o dinheiro não entra".

Os pensionistas locais, especificamente, "terão um desconto igual à idade nos acessos às atividades promovidas pela autarquia nas infraestruturas municipais", da mesma forma que "famílias numerosas terão uma discriminação positiva, que poderá chegar a 100 por cento do valor de ingresso ou frequência".

O candidato do CDS anuncia ainda livros escolares gratuitos para todos até ao 12.º ano de escolaridade, bolsas de estudo para o ensino superior para famílias necessitadas e "uma escola superior de design em S. João da Madeira, por forma a garantir uma cidade empreendedora, inovadora e criativa, que trabalhe em estreita colaboração com o seu tecido empresarial".

Rogério Silva quer ainda "promover a criação de empresas tecnologicamente evoluídas, com criação de emprego altamente qualificado", e uma nova "cidade verde, ecológica", com energia pública solar "de forma a reduzir a fatura da autarquia à EDP", transportes "100 por cento amigos do ambiente", ciclovias "seguras" por toda a cidade e a criação da rede "BiklaSJM, de utilização gratuita".

Praia fluvial, Museu do Sapato, festas e romarias, e hortas urbanas são outras das pretensão do candidato do CDS-PP, que quer "recolocar S. João da Madeira no mapa", recuperando o que o concelho perdeu com o "esvaziamento" do seu tribunal e com o Hospital da Feira.

AYC // JGJ

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