Acórdão do processo conhecido como "Máfia Bósnia" marcado para hoje

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 29 mai (Lusa) - A leitura do acórdão do processo conhecido como "Máfia Bósnia", com 17 arguidos, está agendada para hoje na 2.ª Vara Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.

O julgamento, que começou a 05 de maio, tinha inicialmente 46 arguidos, acusados de associação criminosa, auxílio à imigração ilegal, burlas, furtos, falsificação de documentos, violência doméstica e maus tratos de menores, mas o tribunal separou dos autos 29 dos envolvidos, seguindo o julgamento com 17 arguidos.

Durante o julgamento, e depois de terem sido inquiridas mais de cem testemunhas da acusação, o coletivo de juízes mandou libertar 11 dos 15 arguidos que se encontravam em preventiva, ficando o processo com quatro presos preventivos - os que estão acusados de mais crimes -, e com 13 envolvidos em liberdade.

Dos 17 arguidos, sete são de nacionalidade bósnia e três são naturais da Croácia. Há ainda arguidas da Itália, da Eslovénia, da República Checa, da Roménia, da Sérvia, e uma empresária portuguesa do ramo da imobiliária, suspeita de apoiar e de dar cobertura à alegada rede criminosa, que era uma das duas envolvidas que já se encontravam em liberdade.

Durante as buscas domiciliárias, as autoridades encontraram 30 crianças indocumentadas, abandonadas e maltratadas, muitas delas usadas pelo alegado grupo na prática dos crimes, as quais foram posteriormente institucionalizadas.

Segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso, os arguidos - oriundos de países da ex-Jugoslávia, a maioria de nacionalidade Bósnia - "constituíram um grupo criminoso, organizado e hierarquizado, de dimensão transnacional, que se dedicou à prática reiterada de furtos em território nacional, entre 2009 e 2012".

O MP frisa que a suposta rede criminosa, composta por homens e mulheres do Leste Europeu, viveu durante esses anos exclusivamente dos crimes levados a cabo de norte a sul do país, nomeadamente em zonas turísticas da região da grande Lisboa, no Santuário de Fátima, na baixa do Porto, em Braga e no Algarve.

JYS // ZO

Lusa/Fim

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