Alunos do 12.º ano das escolas de Braga e Aveiro podem repetir prova

Alunos do 12.º ano das escolas de Braga e Aveiro podem repetir prova
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Os alunos do 12.º ano prejudicados pelos distúrbios em duas escolas, durante a greve dos professores de segunda-feira, podem repetir o exame de Português a 02 de julho, indicou hoje o Ministério da Educação.

"Foram dadas orientações a duas escolas para que os alunos que foram prejudicados com as perturbações ocorridas solicitem a anulação da prova realizada e a admissão à prova de 02 de julho", refere uma nota do Ministério da Educação e Ciência (MEC).

As duas escolas em que se registaram as pertubações são em Aveiro e Braga, onde no dia do exame de Português do 12.º ano, alguns estudantes invadiram a sala onde outros alunos realizavam a prova.

A repetição de exames e eventual anulação de provas tinha sido admitida pelo ministro Nuno Crato, em entrevista à RTP na passada segunda-feira, após avaliação "caso a caso o mais depressa possível" das irregularidades.

Entre as denúncias recebidas pelos sindicatos estavam a vigilância da prova de Português por professores da disciplina e a distribuição de alunos de salas onde não se puderam realizar exames por salas onde estes já estavam a decorrer, chegando a haver 30 alunos por sala.

A mesma nota refere que o Júri Nacional de Exames e a Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) estão "a proceder às averiguações necessárias e à recolha de informação" relativamente a outras duas escolas, cuja localização o MEC não revelou.

As averiguações têm como objetivo "garantir a equidade", refere a tutela.

O ministério de Nuno Crato salienta também que "foram recebidas ainda algumas reclamações relativas a alegados distúrbios numa outra escola, que se confirmou com a direção da escola serem infundados".

Hoje, o PCP questionou o Governo sobre os exames, para saber que medidas tomou, no sentido de apurar ilegalidades ou irregularidades nas escolas.

Os deputados comunistas querem também saber as medidas para garantir condições de igualdade a todos os alunos na realização da prova de Português do 12.º ano.

Numa pergunta entregue na Assembleia da República, o PCP pede igualmente informações sobre eventuais queixas ou denúncias de irregularidades que tenham chegado ao ministério.

Na segunda-feira, os professores cumpriram uma greve de protesto pelo aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 semanais e a aplicação do regime de mobilidade especial, por temerem que resulte no desemprego de docentes dos quadros e a contrato, em larga escala.

Segundo o ministério, o exame de Português do 12.º ano foi realizado por 76 por cento dos alunos, num universo de 74.000 estudantes.

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