Presidenciais: Afluência às urnas até às 16:00 foi de 35,44%. Menos 2.25% do que em 2016

Presidenciais: Afluência às urnas até às 16:00 foi de 35,44%. Menos 2.25% do que em 2016
| País
Porto Canal com Lusa

A afluência às urnas para a eleição do novo Presidente da República era, até às 16:00 de hoje, de 35,44%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).

Atualizado 24-01-2021 17:34

Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, à mesma hora, a afluência foi de 37,69%.

Hoje, até às 12:00, a afluência às urnas situou-se em 17,07% (15,82% à mesma hora de 2016), incluindo os dados da votação antecipada, que teve mais participação do que em anos anteriores.

As urnas para as eleições presidenciais abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira e uma hora depois nos Açores devido à diferença horária, encerrando às 19:00.

Para o sufrágio de hoje estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.

Para a décima eleição do Presidente da República, desde a instauração da democracia em 25 de Abril de 1974, estavam inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que no sufrágio anterior, em 2016.

Foram sete os candidatos ao Palácio de Belém: Além do atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS-PP, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Afluência às 16:00 é a segunda mais baixa desde 2006

A afluência às urnas às 16:00 nas presidenciais de hoje em Portugal, 35,4%, é a segunda mais baixa desde as eleições de 2006, ano em que este número passou a ser divulgado pela administração eleitoral.

Este valor só foi inferior em eleições presidenciais em 2011, quando a afluência às 16:00 foi de 35,1%, e é 2,3 pontos percentuais abaixo das eleições de há cinco anos.

Nas presidenciais de 2016, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa, tinham votado 37,7% até às 16:00, numas eleições em que a abstenção global subiu aos 51,3%.

Em 2006, nas presidenciais ganhas por Aníbal Cavaco Silva, a afluência às urnas até às 16:00 foi de 45,7%. A abstenção nestas eleições foi de 53,48%.

Cinco anos depois, em 2011, da reeleição de Cavaco Silva, votaram, até às 16:00, 35,1% dos eleitores. Nesse ano, 53,5% dos eleitores não votaram.

A administração eleitoral começou a divulgar em 2006, de forma sistemática, a afluência às urnas às 12:00 e às 16:00.

Mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados a escolher entre os sete candidatos a Presidente da República.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP e atual titular do cargo) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre), que aparecem por esta ordem no boletim.

 

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