Espinho, 07 mai (Lusa) - O presidente da Câmara de Espinho garantiu hoje não haver razões para quatro praias do concelho terem em risco as respetivas Bandeiras Azuis, já que, "na pior das hipóteses", só a de Paramos poderá não obter essa certificação.

Pinto Moreira reage assim às declarações da coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, que revelou que, entre as cerca de 300 praias portuguesas distinguidas com esse galardão de qualidade balnear, as de Espinho integram a lista das 12 que só manterão o estatuto caso procedam a obras de reparação até 1 de julho.

"Isso não faz qualquer sentido nesta altura, quando já fizemos obras de reposição em quase todas as praias, inclusive com o apoio de Regimento de Infantaria de Espinho", declarou Pinto Moreira à Lusa.

"Na pior das hipóteses, a única praia que admitimos que possa estar condicionada é a de Paramos, porque as obras de emergência já foram feitas, mas, como a zona foi muito fustigada pelo inverno, falta agora proceder a uma intervenção mais permanente, de reposição da proteção frontal, e ainda está a decorrer o concurso público para adjudicação da empreitada", explica o autarca.

Tendo em conta os condicionalismos impostos pelos trâmites administrativos do processo, Pinto Moreira reconhece que será "extremamente difícil" concluir a intervenção até 1 de julho, mas, ainda assim, afirma que "não há impossíveis".

As restantes zonas balneares dadas como tendo a anterior Bandeira Azul condicionada são a Praia da Baía e a da Rua 37, ambas no centro da cidade, e a Praia de Silvalde.

"Mas nessas praias já foram repostas as mesmas condições de qualidade do ano passado", assegura o presidente da Câmara.

"Têm a mesma qualidade da água, a mesma qualidade de areias, os mesmos apoios de praia e estão preparadíssimas para a época balnear", conclui Pinto Moreira.

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