Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, afirma, esta quarta-feira, que "não é razoável tomar medidas avulsas", uma vez que "as medidas avulsas se não são compreendidas por todos o que fazem é aumentar a frustração coletiva", remetendo assim novas medidas restritivas para combater a pandemia para o Governo.

O autarca do Porto refere ainda que se "deve aguardar tranquilamente pela deliberação do Conselho de Ministros, este sábado", e por isso "aquilo que não fará é anunciar medidas que não dependem de si, nem fará pressão pública relativamente a essa matéria".

Rui Moreira apela ainda ao civismo e diz que "não podendo confinar a cidada ou a região, porque a sociedade não está em condições de o suportar, o que se exige é que haja uma alteração de comportamentos individuais".

As declarações do autarca do Porto acontecem no dia em que Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos pede ao Governo que decrete dever de permanência no domicílio no concelho, e Eduardo Vítor Rodrigues, Presidente da Área Metropolitana do Porto, pede ao Governo que decrete Estado de Emergência no país.