Autarca garante "compromisso" de que linhas de metro na Maia "avançarão"

Autarca garante "compromisso" de que linhas de metro na Maia "avançarão"
| Norte
Porto Canal com Lusa

A Câmara da Maia disse hoje ter o "compromisso" da Área Metropolitana do Porto (AMP) de que as linhas de metro em projeto para aquele concelho "avançarão", frisando que o contrário "só poderia acontecer por maldade ou cegueira".

"[O presidente da AMP] garantiu-me que as duas novas linhas da Maia [Aeroporto-Maia e Fórum Maia-Hospital de São] vão fazer parte do pacote de expansão do metro do Porto. Há dinheiro com a 'bazuca', com o PNI [Plano Nacional de Investimentos] e com os fundos comunitários", disse o presidente da câmara da Maia, António Silva Tiago.

O autarca, que falava à agência Lusa após ter reunido com o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, manifestou-se "muito feliz" por ter recebido a "garantia" de que "a Maia não ficaria de fora do plano de expansão da Metro do Porto".

"As linhas vão ser apresentadas e não há estudos que o contrariem. O senhor presidente da AMP comprometeu-se comigo e com a Maia", acrescentou.

Em causa estão as ligações da Linha da Póvoa de Varzim, a partir da estação dos Verdes, ao Aeroporto e daí ao Fórum Maia que fica no centro deste concelho do distrito do Porto.

António Silva Tiago também quis a garantia de que a ligação da linha do Hospital de São João a Pedrouços, Águas Santas, Milheirós, Gueifães, Vermoim e, por fim, também ao Fórum da Maia, também se iria concretizar.

Na terça-feira foi noticiado que o estudo para a expansão do Metro do Porto destaca a procura da ligação entre o Campo Alegre-Devesas (Porto-Gaia) e conclui ser "muito interessante" nas linhas de São Mamede (Matosinhos) e Aeroporto-Maia.

O mesmo estudo sobre a potencial procura de novas linhas da Metro do Porto, a que a Lusa teve acesso referia, no entanto, que os níveis de procura eram "bastante modestos" para o eixo Maia II (continuação da linha D a partir do Hospital de São João com término e ligação da estação Parque Maia) e ISMAI-Trofa, apontando para estes a hipótese do metrobus.

"A população da Maia, que tende a aumentar muito, procura e precisa imenso dos transportes até ao Hospital de São João. Desde logo por causa do próprio hospital, mas também por causa do polo [universitário] da Asprela ou para estabelecer ligação a outras zonas e concelhos através daquele interface de autocarros", defendeu António Silva Tiago.

O autarca também frisou que "estudos feitos recentemente dizem que o concelho da Maia é o concelho que está a crescer mais na AMP e que vai continuar nos próximos dez anos a crescer mais".

As estimativas descritas por Silva Tiago apontam para um aumento em dez anos superior a 35 mil pessoas: "A população atual ronda os 145 mil. Numa década a Maia terá mais de 180 mil habitantes", referiu.

Descrevendo a expansão do metro do Porto como "a segunda grande revolução em termos da mobilidade levada a cabo pela AMP", o presidente da câmara da Maia frisou que "só se fosse por maldade ou cegueira" é que as linhas em estudo não avançariam.

"Um concelho que tem níveis de desenvolvimento e níveis populacionais desta natureza não podia ficar para trás. E o metro existe para servir as pessoas", concluiu.

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