Obras da rede de percursos pedestres do Parque das Serras do Porto arrancaram hoje
Porto Canal com Lusa
Paredes, Porto, 14 set 2020 (Lusa) - O Parque das Serras do Porto anunciou hoje, em Paredes, o início da empreitada de implementação da rede de percursos pedestres, que deverá estar concluído em seis meses e representa um investimento de 230 mil euros.
Numa cerimónia que decorreu em Aguiar de Sousa, naquele concelho do distrito do Porto, o presidente executivo da associação do Parque das Serras explicou que os 19 percursos distribuídos entre 18 pequenas rotas, nos concelhos de Paredes, Valongo e Gondomar, e uma grande, de 57 quilómetros, transversal aos três municípios, "começaram hoje a ser preparados".
"A previsão é que daqui por um mês e meio três desses percursos estejam prontos, um em cada um dos municípios e, daqui por meio ano, estejam todas as rotas implementadas no terreno, que totaliza 259,2 quilómetros de extensão", disse Alexandre Almeida.
Do investimento de 230 mil euros, contou o também presidente da Câmara de Paredes, "a maior parte destina-se ao mobiliário e sinalética" a ser colocada, num projeto que contempla também "um plano de comunicação e de informação acerca das rotas e uma aplicação web apara ajudar quem fizer os percursos, fornecendo-lhes informação sobre o território que estão a visitar e os pontos de interesse".
Na cerimónia que contou com a presença dos autarcas de Valongo, José Manuel Ribeiro, e de Gondomar, Marco Martins, concelhos que juntamente com Paredes administram o Parque das Serras, foi também apresentado "um projeto aprovado pelo Fundo Ambiental de preservação de rios que vai permitir operacionalizar nove quilómetros de margens ribeirinhas".
Segundo Alexandre Almeida, o projeto Rios versará uma parte dos rios Ferreira e Sousa, e prevê a "limpeza das margens de plantas invasoras, fazendo nascer depois, nesses locais, plantas autóctones".
"A ideia é que as pessoas possam avaliar e apreciar a diferença, pois acredito que o que vão ver serão o que todos gostaríamos que fossem as margens ribeirinhas", disse à Lusa o autarca que admitiu "a sua implementação, lentamente, em todo o percurso dos rios no parque".
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