Governo aprova segunda fase do processo de reprivatização da REN
Porto Canal / Agências
Lisboa, 17 abr (Lusa) - O Conselho de Ministros aprovou hoje a segunda fase do processo de reprivatização da REN - Redes Energéticas Nacionais.
A Parpública e a Caixa Geral de Depósitos são autorizadas a alienar o remanescente das ações sujeitas a reprivatização que tem nesta sociedade, representativas de uma percentagem até 11% do respetivo capital social, refere o comunicado do Governo distribuído aos jornalistas.
O documento adianta que "esta segunda fase de reprivatização poderá ser realizada através de oferta pública de venda no mercado nacional e/ou através de venda direta a um conjunto de instituições financeiras".
Será reservado aos trabalhadores um lote de ações no âmbito da Operação Pública de Venda.
"De modo a reforçar a transparência do processo de reprivatização da REN", o Governo, através da Parpública, decidiu colocar à disposição do Tribunal de Contas e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) todos os elementos informativos respeitantes ao processo, acrescenta o comunicado do executivo.
O Estado ainda detém uma participação de 11% na REN, dos quais 9,9% através da Parpública e 1,1% através da Caixa Geral de Depósitos.
Os chineses da State Grid (25% do capital) e os árabes da Oman Oil Company (15%) são os principais acionistas da REN, depois de terem adquirido 40% do capital da empresa, numa operação de privatização que gerou um encaixe para o Estado de 592,21 milhões de euros.
Em 2013, a REN registou um lucro de 121,3 milhões de euros, uma queda de 1,8% em relação ao ano anterior.
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