Governo: António Mendonça Mendes sobe a "número dois" no Ministério das Finanças

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 12 jun 2020 (Lusa) - António Mendonça Mendes, líder da federação de Setúbal do PS, passa a ser o "número dois" da equipa das Finanças liderada por João Leão, assumindo as funções de secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais.

Advogado, natural de Coimbra, António Mendonça Mendes é secretário de Estado dos Assuntos Fiscais desde julho de 2017 e passa agora também a ser adjunto do novo ministro das Finanças, João Leão, que substitui Mário Centeno.

Ricardo Mourinho Félix, também da Federação de Setúbal do PS, tinha sido até agora o secretário de Estado Adjunto e das Finanças.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e irmão da atual presidente do Grupo Parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, António Mendonça Mendes lidera no plano partidário a federação de Setúbal, uma das mais importantes dos socialistas a nível nacional.

Na sua carreira profissional, desempenhou funções de assessor no Ministério da Justiça no segundo executivo liderado por António Guterres e foi advogado na Gonçalves Pereira, Rato, Ling, Vong & Cunha e na Região Administrativa Especial de Macau (2003-2005).

Nos governos de José Sócrates, António Mendonça Mendes desempenhou os cargos de chefe do gabinete da secretária de Estado dos Transportes (2005-2008), Ana Paula Vitorino, e da ministra da Saúde, Ana Jorge (2009/2011), tendo sido ainda advogado do grupo empresarial Geocapital (2008-2009).

Mais recentemente, o novo secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais foi diretor na Refer (Rede Ferroviária Nacional),com responsabilidades nas áreas de capital humano, assuntos jurídicos e organização (2011-2013), e foi advogado e sócio da André, Miranda e Associados - Sociedade de Advogados, em Lisboa (2014-2017).

António Mendonça Mendes desempenhou ainda os cargos de presidente da Comissão de Conciliação do Contrato de Exploração Ferroviária do Eixo Norte-Sul (2009) e de membro designado pela Assembleia da República no Conselho Superior de Julgados de Paz (desde 2015).

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