Washington, 18 jun (Lusa) -- O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou na segunda-feira o seu ceticismo sobre qualquer ação militar norte-americana de grande dimensão na Síria, como o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea, duvidando que isso mudasse o rumo do conflito.

"Se estabelecermos uma zona de exclusão aérea, podemos não estar realmente a resolver o problema", disse Obama, numa entrevista transmitida esta noite pela televisão norte-americana PBS.

A entrevista foi gravada no domingo na Casa Branca, antes da partida de Obama para a Cimeira do G8 na Irlanda do Norte.

Obama advertiu para uma série de perigos associados à ação militar direta e repetiu a sua determinação para evitar o arrastamento para uma nova guerra no Médio Oriente.

Sobre um possível "corredor humanitário" para proteger civis em áreas controladas pela oposição, Obama disse que tal medida exigiria bombardeamentos, que poderiam ter consequências não desejadas, inclusivamente provocando mais mortes de civis.

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