Pelo menos uma pessoa morreu e outras 14 ficaram feridas no tiroteio ocorrido na base militar de Fort Hood, uma das maiores dos Estados Unidos, situada no estado do Texas, informaram as autoridades.

Fonte oficial norte-americana, que falou sob condição de anonimato, atestou o balanço provisório mas não confirmou, porém, se a vítima mortal é o autor dos disparos: "Não consigo confirmar o estado do atirador".

O número de mortos não foi, contudo, confirmado oficialmente, havendo vários meios de comunicação social a noticiarem a ocorrência de quatro mortos, incluindo do atirador.

Essa foi também a indicação que o representante do Texas, Michael McCaul, deu em declarações à cadeia televisiva CNN.

Segundo alguns 'media' norte-americanos o atirador ter-se-á suicidado depois de ter aberto fogo em Fort Hood, tendo sido avançada ainda a possibilidade de haver um segundo atirador.

A CBS News, que cita fontes não identificadas, noticiou que o atirador é um antigo soldado de 34 anos e que o tiroteio alegadamente foi desencadeado por um desentendimento entre militares.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, que se encontrava em Chicago, afirmou que os investigadores vão chegar ao fundo da questão, descobrindo o que sucedeu na base.

"Obviamente, isto reabre as feridas do que aconteceu em Fort Hood há cinco anos", afirmou Obama. "Muitas das pessoas [da base] participaram em missões no Iraque e Afeganistão, onde serviram com coragem e distinção. Quando estão em casa devem sentir-se seguros", acrescentou.

"Estamos devastados pelo facto de algo assim ainda poder voltar a acontecer", realçou o Presidente norte-americano.

Em agosto de 2013, um tribunal militar condenou à pena de morte o ex-psiquiatra do Exército norte-americano Nidal Hassan, autor confesso da morte de 13 pessoas na base militar de Fort Hood, a 05 de fevereiro de 2009.