Companhia Asiana atribui acidente aéreo nos EUA a comandante e piloto automático

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Porto Canal / Agências

Seul, 01 abr (Lusa) - A companhia sul-coreana Asiana atribuiu hoje a um erro do comandante e a defeitos no sistema de piloto automático o acidente que, em julho de 2013, causou a morte a três passageiros no Aeroporto Internacional de São Francisco (EUA).

O piloto do voo 214 da Asiana Airlines, que sofreu o acidente a 06 de julho de 2013, não calculou bem a velocidade do ar ao aproximar-se da pista de aterragem, explicou a transportadora aérea num comunicado, emitido a partir da sua sede, em Seul.

A Asiana assinalou, em todo o caso, que foi o sistema de piloto automático do avião que não facultou ao comandante as advertências adequadas devido a um problema na sua conceção, o qual desempenhou um papel definitivo no acidente.

Segundo a companhia aérea, o piloto automático indicou que os motores estavam a receber uma quantidade de energia ótima, quando na realidade não era assim.

A perda de velocidade e de altitude levaram a que o trem de aterragem principal do avião, em que seguiam 291 passageiros, colidisse contra o muro de uma das pistas do Aeroporto Internacional de São Francisco, desencadeando um aparatoso acidente.

No final de fevereiro, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos impôs uma sanção de 500 mil dólares (363 mil euros) à segunda maior companhia aérea sul-coreana por "violar a lei federal" ao não ter prestado a ajuda devida aos familiares das vítimas.

A multa foi a primeira imposta pelo Departamento de Transportes no âmbito de uma lei de 1997 que exige que as companhias aéreas adiram a um "plano de assistência familiar" na eventualidade de acidentes de aviação de que resultem vítimas mortais.

Três passageiros morreram quando o voo 214 da Asiana Airlines embateu num molhe com o trem de aterragem, saiu da pista e explodiu em chamas no final de uma viagem que seria de rotina entre Seul e São Francisco.

Uma das vítimas, uma adolescente chinesa, foi retirada com vida do avião e colocada perto de uma das asas, mas foi depois mortalmente atropelada por um camião dos bombeiros cujo condutor não a avistou debaixo de uma camada de espuma retardadora do fogo.

O Ministério Público norte-americano decidiu, em outubro último, não acusar o bombeiro que conduzia o camião.

DM (ANC) // JCS

Lusa/fim

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