Covid-19: Macau volta a adiar aulas do ensino secundário

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Porto Canal com Lusa

Macau, China, 19 mar 2020 (Lusa) - O Governo de Macau disse hoje que vai voltar a adiar o início das aulas do ensino secundário, encerradas desde 03 de fevereiro, numa altura em que o território registou sete casos importados da Covid-19 nos últimos quatro dias.

"Consoante o aparecimento de novos casos nos últimos dias tínhamos que considerar a segurança dos alunos" explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa.

A razão prende-se com a subida que casos importados, sublinharam as autoridades em conferência de imprensa.

"O Governo continuará a monitorizar e analisar o desenvolvimento da situação da epidemia, com base na questão científica e na opinião profissional do departamento de saúde", reforçaram as autoridades.

No dia 30 de março estava previsto o recomeço das aulas dos estudantes do 12.º ano que, por iniciativa própria, regressariam à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior.

No dia 13 de abril, recomeçavam as aulas para todo o ensino secundário.

Estas datas foram agora adiadas até ordem em contrário.

Quanto às aulas dos restantes anos letivos o Governo não confirmou se as datas dos outros anos letivos vão ser reavaliadas.

A data final do ano letivo deverá terminar até ao dia 31 de julho, explicaram as autoridades.

Depois de 40 dias sem novos casos de Covid-19, Macau registou entre segunda-feira e hoje sete novos casos importados, a maioria trabalhadores não-residentes, razão que terá motivado o reforço das restrições à entrada no território.

Antes, Macau registava dez casos de infeção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. São agora 17 o número de casos registados no território desde que o surto começou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.361 casos), a Espanha, com 638 mortes (14.769 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

MIM // VM

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