Eutanásia: André Ventura desafia Presidente para referendo

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 20 fev 2020 (Lusa) -- O deputado do Chega desafiou hoje o Presidente da República a aceitar um referendo sobre a morte medicamente assistida e pediu que "não se esqueça" que Adolf Hitler despenalizou a eutanásia na Alemanha.

Em pouco mais de um minuto, no debate sobre os projetos de lei sobre a despenalização da eutanásia, no parlamento, André Ventura desafiou os deputados e Marcelo Rebelo de Sousa a "não se esquecerem" dos portugueses que estão "lá fora" e "querem a oportunidade" de se pronunciar.

Para António Ventura, "é no mínimo uma provocação histórica para a maioria dos portugueses" que a decisão sobre a morte medicamente assistida aconteça hoje, dia em que passam 100 anos sobre o dia em que Jacinta Marto, uma das três pastorinhas" de Fátima, morre.

E lembrando Hitler, mostrou um papel que disse ser o decreto do ditador alemão que instituiu a despenalização da eutanásia e pediu: "Aqui está ele para que não se esqueça quem promove estas práticas", afirmou.

NS/ARP // JPS

Lusa/fim

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

Governo responde a Marcelo. "Não está em causa nenhum processo" para reparação do passado colonial

O Governo afirmou este sábado que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.