Universitários manifestam-se a 02 de Abril em Lisboa contra "cortes cegos"

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Porto Canal / Agências

Porto, 18 mar (Lusa) -- Associações de estudantes da Universidade do Porto (UP) anunciaram hoje à Lusa a realização de uma manifestação em Lisboa, a 02 de abril, para contestar os cortes "cegos" do Governo no Ensino Superior.

Um dos representantes da Associação de Estudantes da Faculdade de Belas Artes da UP, Válter Cabral, frisou que a manifestação, sob o mote "Unidos contra as mentiras. Unidos pelas nossas vidas", tem por objetivo dizer "basta" às atuais políticas.

O universitário explicou que associações de estudantes do Porto e Lisboa, cinco no total, desfilarão em protesto, a 02 de abril, do Largo do Carmo até à Assembleia da República, em Lisboa.

Na preparação para a concentração, Válter Cabral avançou que a 24 de março, Dia Nacional do Estudante, as associações envolvidas também têm diferentes atividades agendadas nas faculdades.

"Queremos apelar à participação em massa dos estudantes na manifestação", disse.

O universitário revelou que há "largas dezenas" de alunos que abandonam o Ensino Superior por falta de condições económicas.

"É uma triste realidade", salientou.

Na opinião da vice-presidente da direção da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, Maria João Pereira, as reivindicações mantém-se, não são novas.

Falta de financiamento e material, estrangulamento das faculdades e aumento dos preços das fotocópias e deslocações para locais de estágio são alguns dos problemas apontados pela estudante.

Na sua opinião, o ensino vive uma situação "insustentável", havendo cada vez mais alunos impedidos de aceder ou continuar no ensino superior.

"É nas ruas que podemos fazer ouvir a nossa voz e protestar o ataque claro que está a ser feito à educação", realçou.

Maria João Pereira acredita que a adesão ao protesto de dia 02 de abril vai ser "grande".

"Desafiamos mais associações de estudantes a juntarem-se a nós", apelou a representante da Associação de Estudantes da Faculdades de Letras da UP, Mafalda Araújo.

Frisando que é preciso contestar o "nítido" desinvestimento do Governo no ensino superior.

Cortes nas bolsas de estudo, abandono escolar ou falta de material nas aulas são alguns das problemáticas enumeradas pela estudante.

SYF // JGJ

Lusa/Fim

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