Câmara do Porto recusa acusações de presidente da Agência de Energia

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Porto Canal / Agências

Porto, 14 mar (Lusa) -- O presidente da Câmara do Porto defende que as ações que levaram o presidente da Agência de Energia do Porto (AdE) a demitir-se, acusando a autarquia de "deslealdade", não podem "ser interpretadas como quebra de confiança".

Numa carta enviada ao presidente demissionário, Eduardo de Oliveira Fernandes, a que a Lusa teve hoje acesso, o autarca sublinha ser "natural" e "legítima" a opção da Câmara de estabelecer "contactos com todas as instituições da cidade, no sentido de conhecer a sua visão, a fim de melhor identificar as suas valências".

Tal não pode ser interpretado "como quebra de confiança por quem quer que seja", alerta Moreira, na missiva dirigida na terça-feira a Oliveira Fernandes, depois de este ter justificado a renúncia ao cargo com resposta ao que considerou ser uma "grave deslealdade por parte da Câmara do Porto para com a AdE".

Oliveira Fernandes presidiu à AdE desde que a mesma foi criada, em 2007, e comunicou a renúncia ao cargo aos 30 municípios associados a 25 de fevereiro, criticando a "forma como os novos eleitos autárquicos do Conselho Metropolitano e da Câmara do Porto" trataram a instituição.

"Merece a minha mais profunda reprovação e não é compaginável com a continuação do exercício de um cargo a que me dediquei desde a primeira hora", esclarece Oliveira Fernandes na missiva a que a Lusa teve acesso.

Rui Moreira sublinha que a AdE "tem sido sempre acarinhada e apoiada" pela Câmara do Porto e que tanto ele como o vereador do Ambiente trocaram "impressões" com Oliveira Fernandes.

"Não nos revemos nas afirmações que dirige ao município na sua missiva", escreve o presidente da autarquia.

Moreira começa por elogiar o trabalho de Oliveira Fernandes "em prol da Ciência" e a sua "grande dedicação à causa pública", para a seguir explicar que a Câmara tem vindo "a trabalhar com todas as instituições na cidade".

"E não deixaremos de o fazer no futuro", alerta.

"Não nos sentimos reféns de instituições e temos como certo que a participação de todos contribuiu para um bem maior que é a nossa cidade", acrescenta.

Moreira recorda também que o seu programa eleitoral, "sufragado pelos portuenses, referia a necessidade de trabalhar em rede" para "aproveitar e potenciar" competências.

ACG // JGJ

Lusa/fim

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