Novo ataque armado contra autocarro no Centro de Moçambique provoca dois feridos

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Porto Canal com Lusa

Chimoio, Moçambique, 02 dez 2019 (Lusa) - Um novo ataque armado contra um autocarro, no Centro de Moçambique, provocou hoje dois feridos ligeiros na Estrada Nacional 1 (EN1), disseram hoje à Lusa fontes locais.

O autocarro foi atingido por uma "rajada de balas" ao longo do perfil lateral, do lado do passageiro, junto a Muda Serração, distrito de Gondola, na província de Manica, poucos minutos depois de ter retomado a marcha na viagem iniciada no Norte e com destino a Maputo.

O transporte foi alvejado em Ponte Nova, no mesmo local onde na sexta-feira já tinha sido atacado um outro autocarro.

"Mal tínhamos acordado. Muitos continuavam a dormir, quando um pânico agitou o autocarro", disse à Lusa, por telefone, Matias Saule, um dos passageiros.

"Quando demos conta, tinha sido um ataque e os vidros estavam partidos e duas mulheres estavam a sagrar", acrescentou.

Os disparos saíram duma mata, prosseguiu um outro passageiro, numa zona por onde a estrada passa entre duas colinas, a cerca de 300 metros da aldeia de Chibuto.

O motorista, disse, continuou até à povoação de Muxúnguè onde foram socorridas as vítimas.

A Polícia moçambicana ainda não se pronunciou sobre o ataque de hoje, mas responsabilizou um grupo de dissidentes da Renamo, a autoproclamada Junta Militar da Renamo, pelo incidente de sexta-feira.

Segundo Mateus Mindu, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), as forças de defesa e segurança intensificaram as patrulhas ao longo da EN1 para garantir a transitabilidade da via.

No ataque de sexta-feira, continuou Mateus Mindu, seis passageiros ficaram feridos - mais dois do que os que tinham sido contabilizados por testemunhas ouvidas pela Lusa, no local - um dos quais em estado grave.

A vítima, que continuava internada na sala de reanimação do Hospital Provincial de Chimoio, foi hoje transferida para o Hospital Central da Beira, testemunhou a Lusa no local.

Os ataques surgem na sequência de outros que já fizeram 10 mortos desde agosto em estradas e povoações das províncias de Manica e Sofala, por onde estão entrincheirados guerrilheiros dissidentes da (Renamo liderados por Mariano Nhongo.

O grupo tem ameaçado recorrer à violência armada para negociar melhores condições de reintegração social do que aquelas acordadas pelo seu partido com o governo, mas, por outro lado, também se tem recusado a assumir a autoria dos ataques.

AYAC // PJA

Lusa/Fim

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