Distrital de Coimbra do CDS-PP dissolve-se após demissão do presidente

| Política
Porto Canal com Lusa

Coimbra, 10 out 2019 (Lusa) -- O presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do CDS-PP, Rui Nuno Castro, demitiu-se do cargo com outros dirigentes e provocou a dissolução do órgão, anunciou hoje o próprio.

Nesta decisão, Rui Nuno Castro foi "acompanhado pela larga maioria" da comissão, na sequência dos resultados eleitorais do partido nas legislativas de domingo, em que o CDS-PP obteve 3,48% dos votos no distrito e não elegeu qualquer deputado.

"Os sinais que recebemos dos portugueses, em Coimbra, são inequívocos e como consequência entendemos que a única decisão possível era a apresentação da demissão da Comissão Política Distrital", afirma o empresário, em comunicado, indicando que a decisão foi transmitida ao presidente da mesa do Plenário Distrital, Luís Providência, na segunda-feira.

Rui Nuno Castro disse à agência Lusa que "ainda é muito cedo" para assumir qualquer alinhamento com algum dos candidatos que se perfilam para a liderança do CDS-PP, após Assunção Cristas ter anunciado, ainda no domingo, a sua demissão da presidência nacional e que não se recandidataria ao cargo.

"Este é um momento muito sensível para o CDS e ainda não é claro quem vai a jogo", acrescentou.

Na nota hoje divulgada, o agora ex-líder distrital afirma que o resultado obtido pelo CDS-PP, "tanto a nível nacional, como a nível local, não acompanhou as expectativas formuladas em cima do trabalho realizado essencialmente a nível local".

O CDS-PP obteve no domingo o seu pior resultado de sempre em eleições legislativas, elegendo cinco deputados e 4,25% dos votos, tendo perdido 13 mandatos dos 18 que detinha na Assembleia da República na anterior legislatura.

"Tudo fizemos para obter um bom resultado em Coimbra, mas não o conseguimos", lamenta Rui Nuno Castro na posição hoje divulgada.

Numa mensagem que endereçou aos militantes do distrito, deixou "uma mensagem de esperança no futuro, pedindo que não interpretem esta demissão como um sinal de desistência, mas de dignidade política".

"Continuamos disponíveis para o partido como estivemos até aqui", sublinha.

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