"Mística" é a principal razão para ir ao festival Vilar de Mouros

| Norte
Porto Canal com Lusa

A “mística” do festival Vilar de Mouros é, de acordo com o público entrevistado pela Lusa, o principal motivo para participar num dos eventos musicais mais antigos da Europa.

Atualizado 24-08-2019 11:47

Os festivaleiros destacaram ainda a renovação do evento, a reabilitação do espaço e os The Cult no primeiro de três dias de música, que inclui ainda concertos de Manic Street Preachers, Anna Calvi e Therapy?, além de The Wedding Present e os portugueses Tape Junk.

A poucas horas de a banda subir ao palco, José Rodrigues guardava sítio na fila da frente para receber os britânicos, deslocando-se do Porto pela primeira vez ao “festival icónico” e que conhece desde criança.

“Não desprezando os outros nomes, a Anna Calvi é um novo talento da música, os Manic Street Preachers são uma boa banda com música porreira. Mas venho por causa dos The Cult, por ser um festival icónico, num sítio idílico e maravilhoso. Provavelmente no próximo ano virei outra vez, desde que tragam bandas que valham a pena”, afirmou, em declarações à Lusa.

Victor Barberena e a companheira vêm de Vigo, na Galiza, Espanha, já “há muito anos”, enumerando The Cure, Peter Gabriel e PJ Harvey como alguns dos concertos já vistos na vila nortenha, e também eles vieram só hoje, para ver The Cult, Therapy? e The Wedding Present.

“Prefiro as bandas tradicionais. Mas o recinto está muito bem, o festival está muito bem feito. É um exemplo para todos os lados, prefiro este aos festivais em Espanha. Venho porque gosto muito. Antigamente vinha todos os anos, agora, se o cartaz estiver bom, venho sempre”, indicou.

Também Ana Paula Zanguineto é “veterana” em Vilar de Mouros e apresenta-se nos três dias para ver The Cult, Manic Street Preachers e The Offspring [na sexta-feira].

“Viemos de Sintra, a viagem compensa, sem dúvida. Não vejo a mística de Vilar de Mouros em outros festivais, é o espaço, as várias faixas etárias e música diferente. É Vilar de Mouros e está tudo dito. É o festival mais antigo de Portugal”, recordou.

Já Sónia Clara e Sandra Lima vieram apenas hoje e, enquanto a primeira destacou Manic Street Preachers, a segunda nomeou os The Cult como banda a ver e disse que “fazia sentido recuperar o festival do norte”, aquele que “deu início aos festivais no país”.

“É um rejuvenescimento, nunca tinha cá vindo, estou a gostar. Lembro-me de ouvir falar nas notícias deste festival e, daquilo que via, evoluiu bastante, tem excelentes condições, as pessoas são afáveis e recebem-nos muito bem”, destacou Sónia Clara, enquanto Sandra Lima concluiu: “Consideramos vir outra vez. Agora é que estamos a começar”.

Até sábado, a vila minhota vai ainda receber os concertos de The Offspring, Skunk Anansie, Gogol Bordello, Prophets of Rage ou os portugueses Linda Martini e Jarojupe.

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