Lisboa, 27 fev (Lusa) - Os CTT anunciaram hoje que o acionista que representa o Estado, Parpública, propôs que o atual presidente dos Correios de Portugal, Francisco de Lacerda, seja reconduzido no cargo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT informam que o presidente da mesa da assembleia geral dos CTT recebeu uma carta do acionista Parpública a pedir uma assembleia geral extraordinária com três pontos de ordem de trabalhos, entre os quais a recondução do atual presidente da empresa.

Um dos pontos visa "deliberar sobre a eleição dos membros do conselho de administração, incluindo os membros da comissão de auditoria, e da comissão de vencimentos, para o mandato de 2014-2016, estabelecendo a remuneração dos membros desta última comissão", referem os CTT no comunicado.

Esta proposta foi subscrita pelos acionistas ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, ESAF - Espírito Santo Fundos de Pensões, ESAF International Management, Santander Asset Management, BPI - Gestão de Ativos, Millennium Gestão de Ativos, PensõesGere e Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, adiantam os Correios.

Os acionistas propõem a recondução dos atuais administradores dos CTT e da equipa executiva da empresa "em funções análogas às atualmente desempenhadas e a eleição de quatro novos administradores não executivos, integrando um deles a comissão de auditoria, na sequência da recondução de dois membros do atual conselho fiscal na qualidade de membros da comissão de auditoria".

Assim, Francisco de Lacerda, que liderou a privatização dos CTT, que entrou em bolsa em dezembro do ano passado, continuará a presidir ao conselho de administração da empresa, contando com os vice-presidentes António Gomes Mota (presidente da comissão de auditoria) e Manuel Castelo-Branco.

Para presidir à comissão de vencimentos, a Parpública propõe João Talone.

Outro dos pontos a deliberar é a alteração dos estatutos dos CTT.

A divulgação dos resultados anuais dos Correios no ano passado será feita a 12 de março.

ALU// ATR

Lusa/Fim