ONU pede à Bolívia ações para acabar com justiça popular

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Porto Canal / Agências

La Paz, 13 jun (Lusa) -- O gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OACNUDH) apelou hoje às autoridades bolivianas que assumam "ações determinantes"para travar os linchamentos depois de nas últimas semanas se terem registado quatro novos casos.

Os populares dizem atuar em nome da "justiça comunitária".

Em declarações à agência Efe, o representante da OACNUDH na Bolívia, Denis Racicot, assinalou que o organismo internacional recusa esta alegada forma de aplicar a justiça e que por diversas vezes pediu "ações concertadas das autoridades do país para procurar soluções" e "tentar acabar com esta prática n o país".

"Para conseguir superar ou acabar com estas más práticas totalmente condenáveis, porque violam muitos Direitos Humanos das pessoas que acabam mortas ou gravemente feridas, há que assumir uma ação decisiva, concertada entre as autoridades", acrescentou.

Apesar de considerar o fenómeno "de combate difícil e complexo", Denis Racicot garante ser possível obter resultados, mas alerta ser necessário tomar medidas.

Nas últimas semanas, dois homens, de 17 e 21 anos acusados de roubar um taxista foram queimados vivos por camponeses na região andina de Potosí, enquanto em Cochabamba outros populares capturaram, feriram e atearam fogo a seis alegados ladrões de veículos, um dos quais viria a morrer.

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