UE/Brasil: Durão Barroso espera avanços para "acordo ambicioso" com Mercosul

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Porto Canal / Agências

Bruxelas, 24 fev (Lusa) -- O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje, no final de uma cimeira UE/Brasil, em Bruxelas, esperar avanços nas negociações que permitam a conclusão de um acordo comercial "ambicioso, abrangente e equilibrado" entre União Europeia e Mercosul.

"A União Europeia tem todo o interesse em aprofundar as suas relações comerciais e de investimento com o Brasil, que são tão importantes para o crescimento e para a criação de emprego em ambas as regiões. Por isso, assume particular importância a negociação do acordo de associação Mercosul. Hoje, reiterámos o nosso empenho na conclusão de um acordo ambicioso, abrangente, equilibrado", declarou.

O presidente do executivo comunitário acrescentou que já foram dadas instruções aos negociadores "para que na tão importante reunião de alto de nível de 21 de março, procurem verificar se estão reunidas as condições para uma troca formal de ofertas que poderá então ter lugar oportunamente".

Também a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse ter a "expetativa" de que, na sequência do encontro de 21 de março, seja possível "fixar a data para a troca de ofertas" entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e o bloco europeu, asseverando que o Mercosul "está a fazer um grande esforço" nesse sentido, e disse ter a "certeza que o lado europeu vai fazer o mesmo".

Afirmando que vê "com muita satisfação que há progressos do lado do Mercosul", Durão Barroso acrescentou que teve oportunidade de "felicitar a Presidente Dilma pelo seu papel de liderança neste domínio".

"Consideramos que a abertura comercial é essencial para o crescimento económico, e reiterámos também a necessidade de evitar medidas que restrinjam o comércio e investimento", disse, referindo-se então a algumas diferenças entre UE e Brasil nesta matéria, assinalando que foram abordadas, "num espírito construtivo e cordial, algumas questões", objeto de consultas no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio), como, sublinhou, acontece com muitos parceiros da UE.

"Queria clarificar, porque sei que é uma questão muito importante para os nossos amigos brasileiros, que a UE não tem nada contra a zona franca de Manaus. Pelo contrário. Compreendemos perfeitamente a necessidade de discriminação positiva" daquela região, disse, referindo-se a um dos "dossiers" sobre a mesa, e acerca do qual disse esperar uma análise "com espírito flexível de ambas as partes".

ACC/IG // VM

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