João Fernandes saúda escolha de Philippe Vergne para diretor de Serralves

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Porto Canal com Lusa

Madrid, 27 fev (Lusa) -- O subdiretor do Museu Rainha Sofia, em Madrid, João Fernandes, disse à Lusa que Philippe Vergne, nomeado para a direção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, é uma pessoa de reconhecidas qualidades e competências.

"É uma pessoa a quem reconheço merecidas qualidades e competências, a quem só posso desejar as maiores felicidades para desenvolver o seu programa", afirmou João Fernandes, numa reação ao anúncio por parte da Fundação de Serralves de que Vergne será o sucessor de João Ribas, à frente do museu.

O curador francês Philippe Vergne foi nomeado diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, assumindo o cargo em abril, anunciou hoje o conselho de administração da fundação.

João Fernandes, que foi diretor do Museu de Serralves entre 2003 e 2013, disse já ter tido ocasião de colaborar com Philippe Vergne no passado e salientou que se trata de uma notícia que o contenta por ser "um bom programador, uma pessoa que organizou exposições relevantes, que merece o respeito da comunidade artística e profissional no mundo da arte".

Philippe Vergne, que deixará em março o cargo de diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, foi nomeado num "processo de seleção internacional, com entrevistas a candidatos de várias partes do mundo", segundo a administração da Fundação de Serralves.

Philippe Vergne chegará a Serralves depois de o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles (MOCA), nos Estados Unidos, não lhe ter renovado o contrato que termina em março. A decisão surgiu depois de Vergne ter demitido a curadora principal Helen Molesworth, tendo dado origem a muita especulação, refletida pela imprensa norte-americana.

Antes de dirigir o MOCA, Vergne foi diretor da Dia Art Foundation de Nova Iorque e diretor-adjunto e curador principal do Walker Art Center, em Minneapolis, ambos nos Estados Unidos. Na Europa, foi o primeiro director do Museu de Arte Contemporânea de Marselha, em França.

Vergne foi escolhido num processo de seleção que decorreu pelo menos desde dezembro passado.

Quando se demitiu em setembro, João Ribas alegou "violação continuada" da sua "autonomia técnica e artística", defendendo que "nenhuma direção artística deve ser alvo de sistemáticas ingerências".

Dias depois, numa conferência de imprensa em Serralves, Ana Pinho negava que tivesse existido censura na escolha das obras para a exposição de Mapplethorpe, asseverando que o conselho de administração nunca mandou retirar obras daquela mostra.

"Em Serralves não há, nem nunca houve censura, nem nunca sob a nossa responsabilidade haverá censura. Mas também não haverá complacência com a falta de verdade, nem fuga às responsabilidades", declarou Ana Pinho.

João Ribas vai comissariar a representação oficial de Portugal na Bienal de Arte de Veneza deste ano.

TDI (SS/CCM) // MAG

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