Aliança desafia partidos que não apoiam Governo de Costa para coligação pós-eleitoral

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 11 jan (Lusa) -- O líder do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, desafiou hoje os partidos que não apoiam o executivo socialista a formar um "acordo pós-legislativas" que derrote António Costa e viabilize um novo Governo.

"Neste ano eleitoral não podemos ignorar a realidade. Temos de derrotar a frente de esquerda e o Governo de António Costa", começou por dizer Santana Lopes na intervenção de abertura do segundo dia da primeira Convenção da Europa e da Liberdade, organizada pelo Movimento Europa e Liberdade (MEL).

Para o concretizar, a "Aliança quer apresentar uma proposta simples, que os partidos que não estão envolvidos nessa solução inédita e de efeitos conhecidos no nosso país, admitam a constituição de uma grande aliança, um grande movimento de crescimento, liberdade e progresso".

Neste movimento "devem estar os partidos mais tradicionais já existentes, os que já se constituíram e aqueles que estão, por ventura prometidos nascer", apontou.

Para Santana Lopes, existiriam duas possibilidades, uma "coligação pré-eleitoral com base nos resultados das europeias", ou uma "coligação pós-eleitoral, com base nos resultados das eleições legislativas".

A primeira "não recolhe a preferência da Aliança", destacou, apontando que, na sua opinião, também "não é viável no atual quadro por razões que parecem óbvias".

"A opção que admitimos, ou seja, a de um acordo pós-legislativas pressupõe naturalmente o que parece muito difícil hoje em dia, mas que tem o nosso empenho. Que as forças do centro-direita assumam a vontade e o propósito de viabilizarem conjuntamente a formação de um Governo patriótico, que inicie um novo ciclo político, económico e social", assinalou.

FYM // JPS

Lusa/Fim

+ notícias: Política

Montenegro quer que 50 anos marquem “ponto de viragem” na retenção de talento dos jovens

O primeiro-ministro manifestou esta quinta-feira a convicção de que os 50 anos do 25 de Abril serão “um ponto de viragem” para quebrar “um ciclo negativo” dos últimos anos, de “incapacidade de reter em Portugal” o talento dos jovens.

Milhares na rua e Marcelo atacado com herança colonial

Milhares, muitos milhares de pessoas saíram esta quinta-feira à rua para comemorar os 50 anos do 25 de Abril, no parlamento a direita atacou o Presidente por causa da herança colonial e Marcelo fez a defesa da democracia.

25 de Abril. A carta do Presidente dos Estados Unidos para Portugal

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, congratulou esta quinta-feira Portugal pelo “espírito corajoso” com que fez a Revolução dos Cravos, há 50 anos, que permitiu o regresso da democracia.