Guardas prisionais marcam mais dias de greve no Natal e admitem passar 2019 em protesto
Porto Canal com Lusa
Os guardas prisionais vão estar em greve de 24 a 27 de dezembro, admitem mais paralisação até ao fim do ano e greve de zelo durante todo o ano de 2019, afirmou esta sexta-feira o presidente do seu sindicato.
Atualizado 08-12-2018 12:03
Falando no fim de uma vigília de 16 horas em frente ao Palácio de Belém, Jorge Alves, do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, disse que hoje vai seguir o pré-aviso da greve de 24 a 27 e que, "se continuar tudo na mesma", apesar das reuniões com a tutela marcadas para a semana que vem, "no dia adequado seguirá o próximo aviso de greve de 28 a 31 de dezembro".
"A partir daí, vamos avaliar. Durante o ano que vem, se nada mudar, vamos estar todo o ano com greve de zelo às diligências e às visitas. Aí, sim, o Governo vai perceber o que é trabalhar de acordo com a lei, não é conforme querem que trabalhemos, de forma ilegal", disse a algumas dezenas de guardas hoje de manhã, enquanto desmontavam a tenda que serviu para conduzir a vigília.
Os guardas prisionais exigem a revisão do seu estatuto profissional.