Governo português saúda primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe empossado hoje
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 03 dez (Lusa) - O Governo português felicitou, através de nota de imprensa, o novo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, hoje empossado na capital na sequência das eleições de 07 de outubro.
Numa nota enviada à comunicação social, o executivo português saudou "calorosamente" a posse de Jorge Bom Jesus, tendo sublinhado o relacionamento entre os dois países.
"O Governo português reafirma nesta ocasião a grande importância que atribui ao relacionamento bilateral entre Portugal e São Tomé e Príncipe, fundado em valores partilhados e profundos laços históricos e de franca amizade", lê-se na nota.
No documento divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo português expressou ainda empenho em trabalhar com o novo primeiro-ministro e com o futuro Governo são-tomense para o "aprofundamento da relação entre os dois países, em todos os domínios da extensa cooperação bilateral".
Jorge Bom Jesus e os membros do XVII Governo Constitucional foram hoje empossados pelo Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, no Palácio do Povo, sede da Presidência da República, na capital, São Tomé.
Durante a cerimónia, o primeiro-ministro definiu o total empenho do executivo como condição para o êxito da legislatura.
"Eu acredito que somos todos somos capazes, mas cumprindo com uma condição fundamental: se os membros do Governo agora empossados assumirem de maneira clara e integral que estamos aqui para servir São Tomé e Príncipe e o progresso social do nosso povo", disse o primeiro-ministro.
Jorge Bom Jesus referiu que é preciso "uma atitude de humildade, trabalho e abertura para o potencial de conhecimento e experiência de que dispõe a nação são-tomense e aproveitar a enorme disponibilidade que foi manifestada durante a campanha e na preparação do programa do Governo".
O novo primeiro-ministro prometeu fiscalizar permanentemente a ação governativa de cada membro do executivo e não hesitar em "tomar medidas" de correção necessárias.
"Pela parte que me toca assumirei aqui, publicamente o compromisso de avaliar em permanência e com rigor necessário o desempenho dos membros do Governo e das direções intermédias da administração publica e tomar as medidas necessárias para corrigir o que for necessário", explicou.
"Esta é uma linha vermelha que deixo aqui publicamente traçada e da qual não me desviarei ao longo do mandato", garantiu Jorge Bom Jesus.
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