Óbito/Bush: Irão diz que ex-Presidente desejava como outros a queda da República Islâmica

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Porto Canal com Lusa

Teerão, 01 dez (Lusa) -- O Irão noticiou hoje a morte do antigo Presidente George H. W. Bush na televisão estatal do país, descrevendo-o como mais um dos chefes de Estado norte-americanos que "desejavam ver o colapso da República Islâmica".

A televisão estatal na manhã de sábado anunciou a morte de Bush, citando as agências de notícias internacionais.

O Irão sempre manteve Bush sob suspeição, apesar do seu discurso de que "boa vontade gera boa vontade".

Um dos últimos atos de Bush como Presidente foi perdoar o ex-secretário de Defesa Caspar Weinberger, e outros altos funcionários, pelo seu papel no escândalo Irão-Contras.

O Irão-Contras foi um escândalo político nos Estados Unidos revelado pelos meios de comunicação em novembro de 1986, durante o segundo mandato do Presidente Ronald Reagan.

Figuras-chave da agência de informação dos Estados Unidos (EUA) facilitaram o tráfico de armas para o Irão, que estava sujeito a um embargo internacional de armamento, para assegurar a libertação de reféns norte-americanos e para financiar os rebeldes nicaraguenses (anticomunistas, conhecidos como 'contras').

Já o Kuwait, ofereceu as suas condolências pela morte do ex-Presidente norte-americano, que liderou a Guerra do Golfo de 1991, que libertou a pequena nação petrolífera da invasão do Iraque.

O emir do Kuwait, o xeque Sabah Al-Ahmad Al-Sabah, enviou as suas condolências ao filho de Bush, o também ex-Presidente George W. Bush.

O xeque Al-Sabah também enviou as suas condolências ao atual Presidente norte-americano, Donald Trump.

Segundo a agência KUNA, o xeque Al-Sabah destacou os esforços de Bush para "criar uma nova ordem internacional baseada na justiça e igualdade entre as nações".

O xeque Sabah também disse que Bush nunca "esqueceu o povo do Kuwait e permanecerá em sua memória".

George H. W. Bush, o herói da Segunda Guerra Mundial e Presidente dos Estados Unidos durante o colapso da União Soviética e nos meses finais da Guerra Fria, morreu na sexta-feira à noite em Houston, aos 94 anos.

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