Mau tempo: Figueira da Foz quer manter freixo com mais de 300 anos destruído pela tempestade

| País
Porto Canal com Lusa

Figueira da Foz, Coimbra, 23 out (Lusa) - A Câmara da Figueira da Foz quer preservar uma árvore com mais de 300 anos, um freixo que é anterior à fundação da própria cidade e que foi destruído parcialmente com a tempestade Leslie.

Em declarações à agência Lusa, o vereador Miguel Pereira disse que a Câmara Municipal está a "pedir diagnósticos" a técnicos da área florestal sobre a melhor forma de preservar o freixo, já que o município não possui capacidade de resposta "em termos de capacidade científica" para avaliar a situação.

"O princípio é salvaguardar e tomar todas as medidas necessárias para a salvaguardar. É mais uma árvore que tem valor inestimável para a nossa cidade. Aliás, é anterior à própria cidade e portanto tudo vamos fazer no sentido de a conservar", garantiu o vereador.

A árvore, localizada no largo Silva Soares (conhecido como largo de Santo António), em frente às instalações da Misericórdia - Obra da Figueira, é constituída por três troncos principais - um dos quais se partiu - e já vinha apresentando alguns sinais de degradação, nomeadamente revelando-se oca em algumas partes interiores.

O freixo, localizado junto à igreja do antigo convento de Santo António, é uma das duas únicas árvores classificadas como de Interesse Público do município da Figueira da Foz (a outra é um plátano com 250 anos na Quinta de Foja, freguesia de Ferreira-a-Nova).

Datada do início do século XVIII, é anterior à elevação da Figueira da Foz a cidade (1882) e mesmo a vila (1771).

De acordo com o registo de classificação, publicado em 2009, o freixo possui um perímetro de base de seis metros, um diâmetro de copa de 20 metros e uma altura de cerca de 16 metros.

JLS // SSS

Lusa/Fim

+ notícias: País

José Castelo Branco detido por violência doméstica 

José Castelo Branco foi detido esta terça-feira por suspeitas de violência doméstica contra Betty Grafstein. 

Governo demite diretor nacional da PSP

O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) foi exonerdo pelo Ministério da Administração Interna (MAI), avançou o Diário de Notícias, esta segunda-feira.

Ministério Público abriu 792 inquéritos por crimes de ódio e apenas deduziu 14 acusações desde 2020 

O Ministério Público (MP) abriu 792 inquéritos de 2020 a 2023 relativos a crimes de ódio, mas deduziu apenas 14 acusações naquele período, segundo dados da Procuradoria-Geral da República (PGR) disponibilizados ao jornal Público.