Alunos exigem solução para edifício da Arquitetura em Coimbra

| País
Porto Canal com Lusa

Coimbra, 18 out (Lusa) -- As aulas estão suspensas no Departamento de Arquitetura (DArq) da Universidade de Coimbra na sequência da última tempestade e os estudantes vão exigir "instalações adequadas" numa manifestação marcada para quinta-feira.

A concentração dos alunos, que exortam os professores e funcionários a integrar a iniciativa, começa às 09:00 e decorre ao longo do dia, nas Escadas Monumentais, na zona do departamento.

O DArq da Universidade de Coimbra (UC) funciona há 30 anos no Colégio das Artes, na Alta de Coimbra, reunindo 550 estudantes nos cinco anos do mestrado integrado em Arquitetura.

No sábado, o furacão Leslie provocou estragos nas instalações, que ficaram "severamente degradadas", o que levou à suspensão temporária das aulas por razões de segurança, disse hoje à agência Lusa a estudante finalista Cláudia Ribeiro, uma das promotoras do protesto.

Na segunda-feira, dois dias após a tempestade, a direção do DArq, presidida pelo professor José António Bandeirinha, comunicou aos utentes que a utilização do edifício ficaria suspensa até serem asseguradas "as condições de segurança necessárias".

Já na manhã de hoje, informou que estão "resolvidas as questões de segurança" no Colégio das Artes e que as aulas recomeçam na quinta-feira, dia da manifestação convocada pelos estudantes.

No entanto, continua suspensa a utilização da biblioteca e da galeria do imóvel, refere a comunicação.

Os organizadores decidiram manter a realização do protesto, dando sequência a "uma luta muito antiga" que, segundo Cláudia Ribeiro, ex-presidente do Núcleo de Estudantes de Arquitetura da UC, remonta à criação do DArq, em 1988.

A aluna do quinto ano de Arquitetura sublinhou que os estudantes exigem "um departamento digno, com instalações adequadas e seguras todos os dias".

Os estragos no Departamento de Arquitetura, originados pelo mau tempo do fim de semana, "estão longe de ser unicamente" consequência da tempestade Leslie, afirmou.

"Inverno após inverno, o cenário repete-se: tetos que caem, vidros partidos, sala inundadas, resumindo-se numa insegurança constante para todos os alunos, docentes e funcionários", de acordo com uma nota enviada por Cláudia Ribeiro à Lusa.

O curso de Arquitetura "permanece no dARQ há 30 anos e desde o primeiro ano que há manifestações por melhores condições", mas "sempre sem sucesso", lamenta.

"O dARQ ensina-nos a sonhar e, por essa razão, na quinta-feira não nos calaremos", conclui a finalista no documento.

CSS // SSS

Lusa/Fim

+ notícias: País

Jackpot de 166 milhões de euros sem vencedor mas prémios a caminho de Portugal

Não foi desta que o montante "chorudo" do Euromilhões foi atribuído. Para o sorteio 033/2024 desta sexta-feira estavam em jogo 166 milhões de euros.

151 milhões de euros em jogo: eis a chave do Euromilhões

Já são conhecidos os números e estrelas do sorteio de Euromilhões desta sexta-feira. Para o sorteio 033/2024 estão em jogo 151 milhões de euros, depois de não terem existido totalistas no sorteio de 23 de abril.

Libertados suspeitos de tráfico de droga e violência doméstica devido à greve dos oficiais de justiça

A greve dos funcionários judiciais levou a que mais cinco detidos tenham hoje sido colocados em liberdade por se ter esgotado o prazo para apresentação a interrogatório judicial, adiantou o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ).