Mega ponte entre Hong Kong-Zhuhai-Macau abre na terça-feira

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Porto Canal com Lusa

Macau, China, 17 out (Lusa) - A ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau vai abrir na próxima terça-feira, indicou em comunicado o gabinete de ligação na região administrativa especial chinesa, citado hoje pelo jornal South China Morning Post.

Após nove anos de construção, a mega infraestrutura vai ser inaugurada como uma cerimónia em Zhuhai, cidade adjacente a Macau, de acordo com os convites enviados aos órgãos de comunicação local, referiu no seu site a Rádio Televisão de Hong Kong (RTHK).

Os dois órgãos de comunicação social citaram fontes que afirmaram que o Presidente chinês, Xi Jinping, e o vice-primeiro-ministro, Han Zheng, vão assistir à cerimónia, mas não se deslocarão a Macau ou a Hong Kong.

No início deste mês, o South China Morning Post noticiou que um dos principais acessos à ponte em Hong Kong só irá abrir em 2019, o que irá criar congestionamentos no acesso à travessia.

"Vamos enfrentar uma situação em que a ponte está aberta, mas a estrada principal para entrar [na travessia] está fechada. O uso da estrada auxiliar, que é estreita, (...) afetará gravemente o fluxo de tráfego da ponte e a eficiência dos veículos comerciais", advertiu a mesma fonte.

As autoridades de Hong Kong, Macau e Zhuhai realizaram, no final do mês passado, três dias de testes na ponte, cujos resultados foram enviados para Pequim e determinaram a data da inauguração.

Considerada a maior travessia marítima do mundo, a ponte é um marco do projeto de integração regional da Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial a partir dos territórios de Hong Kong, Macau e nove localidades da província chinesa de Guangdong (Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing).

A estrutura principal mede 29,6 quilómetros, com uma secção em ponte de 22,9 quilómetros e um túnel subaquático de 6,7 quilómetros, numa extensão total de 55 quilómetros.

A construção começou em 2011 e previa-se a abertura para 2016, mas vários problemas, como acidentes de trabalho, uma investigação de corrupção, obstáculos técnicos e derrapagens orçamentais obrigaram a um adiamento da inauguração.

A ponte, que não vai ser de livre circulação (sujeita a quotas), custou aos três governos cerca de 1,9 mil milhões de euros, de acordo com o South China Morning Post.

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